20 abril, 2015

Entrevista com Ana Cecilia Porto Silva - Autora de: NINA: A BORBOLETA QUE TINHA MEDO DE VOAR E O MENINO DO DENTE MOLE

Tem 55 anos, casada, tem filhos e netos. Graduada em Pedagogia e Pós-Graduada em Gestão Educacional, Psicopedagogia e Docência do Ensino Superior, esta última, em andamento. Contadora de histórias.







A história de uma borboleta que vivia triste e sozinha, porque tinha medo de voar. Nem mesmo o seu vizinho, o Senhor Vaga-Lume, consegue encorajar Nina a voar, até que uma amizade muda totalmente o destino de Nina.

A história de Guga, que ao chegar em casa da escola para contar para a sua mãe sobre o seu dente que está mole, encontra a mãe aos gritos, porque tem um morcego no quarto. A tia e a priminha de Guga ouvem os gritos e se juntam aos dois, para tentarem escapar do morcego.
Olá Ana Cecília. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Trata-se de um livro infantil, contendo duas histórias de superação: "Nina, a borboleta que tinha medo de voar" e "O menino do dente mole".
Desde criança, gostava de ouvir as histórias que meu pai contava, inventadas por ele. Tornei-me professora e passei a contar aos alunos, aos filhos e agora aos netos. Após trabalhar em uma escola com um projeto de contos de histórias, despertou a vontade de escrever uma história minha. Um amigo escritor incentivou-me a publicá-la e alguns meses depois aconteceu a publicação.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou professora de Ensino Fundamental, recentemente Escritora e também sou Contadora de Histórias. Gosto de ler, ouvir músicas clássicas e escrever poesias. Fiz uma publicação em uma Antologia de Poesias, contribuindo com três poesias. Em 2014 publiquei este livro infantil, tenho um livro adulto para ser lançado até julho de 2015, sobre minha infância e pretendo publicar outro infantil, em 2016.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Acho difícil o autor sobreviver de suas publicações, principalmente no início de carreira. Mas acredito que quando a pessoa escreve porque gosta, porque tem a literatura como ideal, acabará escrevendo, independente de retorno financeiro. A valorização pessoal também conta, é muito gratificante ver nosso nome em um livro, é uma conquista maravilhosa.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiz uma pós-graduação em Sorocaba, na UNIP e uma professora me apresentou a uma aluna que havia acabado de publicar um romance pela Editora Scortecci.
Conversei com esta autora, que se mostrou satisfeita com o resultado, passou o contato e a publicação acabou acontecendo.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O livro merece ser lido, porque tenho vendido vários exemplares e os pais enviam fotos e vídeos de seus filhos em minha página no Facebook, comentando o quanto seus filhos têm gostado das histórias. É gratificante saber que um adulto gostou, mas quando vejo que uma criança gosta, aí a história cumpriu o seu papel, ainda mais porque a criança é autêntica, quando ela não gosta da história ela fala e pronto! Vejo também o retorno quando vou nas escolas contar estas histórias de meu livro.
Aos pais, aconselho que se os filhos só querem saber de tecnologia, aliem-se a ela, lendo histórias a princípio nos livros digitais, para que a criança tome gosto pelas histórias e ao mesmo tempo, conte histórias, leve-os passear em livrarias, mesmo que não comprem livros todas as vezes, mas para que tenham contato com eles. Presenteie-os com livros, eles crescerão acostumados com o mundo letrado.
Aos leitores infantis, a mensagem é para que os livros nunca acabem, pois a criança merece que a magia das histórias continue a habitar a sua imaginação!


Obrigado pela sua participação.

Um comentário: