15 abril, 2015

Entrevista com Sandra Couto - Autora de: PÉROLAS ESPARSAS - Nos labirintos do tempo

Sandra Couto
Carioca, é tradutora literária e atualmente mora com o marido nos Estados Unidos, junto da filha única e dos dois netos. Em 2002, publicou seu primeiro livro, Foto Antiga (poesias), do qual alguns poemas mereceram análises bastante favoráveis em sites especializados. Naquela oportunidade, disseram dela que é “poetisa que não se esconde atrás das palavras, mas ousa ser simples e oferece-nos todo o sentir e o sofrer dos seus pequenos e mágicos momentos, revelando a poesia que está inscrita na trama das coisas”. Neste novo livro, escrito em homenagem à sua mãe, Déa Falcão, é essa mesma poesia, recôndita nos labirintos do tempo, que ressurge agora sob a forma das contas esparsas que ela utiliza para recriar o círculo mágico dos pequenos e significativos momentos  de  sua  vida.


Déa Falcão, capixaba, morou durante anos no Rio de Janeiro e acabou por se apaixonar por São Paulo, onde ainda vive. Trabalhou nos principais hotéis da capital paulista, seguindo uma carreira bem-sucedida à qual se devotou com entusiasmo, como é do seu feitio, já que sempre colocou paixão em  todas  as  coisas  que  fez.

Pérolas Esparsas - Nos labirintos do tempo
Crônicas, contos e poesias que descrevem a trajetória das autoras pelos labirintos do tempo.
É preciso olhar agudo para distinguir as pequenas pérolas, esparzidas pela vida nos caminhos do labirinto. Reuni-las é trabalho artesanal e minucioso, mas o resultado – toda a fieira numa ordem que só conhece   quem viveu e palmilhou as vias sem saída e o dédalo de secretos escaninhos – é precioso autorretrato, revelando, como nenhum pintor o conseguiria, a pessoa em sua  integridade.
Explore os caminhos do labirinto. Encontre o Centro, descubra as vias de entrada e de saída. Este é o desafio de uma vida.
Olá Sandra. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Trata-se de um livro de histórias -- reais e fictícias -- minhas e de minha mãe, co-autora do livro. Foi dela a ideia de escrevê-lo, mas nunca o fez. Então, resolvi assumir a empreitada como forma de homenageá-la.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Esse é o meu segundo livro. O primeiro, Foto Antiga, é de poesias. Além disso, participei de diversas coletâneas.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Para mim, escrever é uma tentativa de entender o mundo, de entender a mim mesma. Portanto, é fruto de uma necessidade interna imperiosa. Imagino que não seja muito diferente com os outros escritores.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Cheguei até a Scortecci por meio da REBRA - Rede de Escritoras Brasileiras, da qual sou membro.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Vários leitores me procuraram para dizer que se identificaram com as histórias que eu e minha mãe contamos, que riram - e choraram -- muito. E, o que deixa muito feliz, que perceberam que também poderiam contar muitas histórias, talvez até escrever um livro. Portanto, creio que “Pérolas Esparsas” atingiu -- de sobejo! -- os meus objetivos ao publicá-lo.


Obrigado pela sua participação.

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