29 fevereiro, 2016

Entrevista com Hebe C. Boa-Viagem A. Costa - Autora de: MULHERES, MULHERES, MULHERES...

Advogada, educadora, socióloga  e escritora. Formação: Biblioteconomia (PUC – Campinas), Pedagogia e Ciências Sociais (USP – SP), Direito (UniFIG – Guarulhos), habilitações específicas em Administração e Supervisão Escolar (Uninove). Vida profissional: Desde a infância preocupei-me com a vida insossa das mulheres na minha pequena cidade natal. Não era o que queria ser quando adulta. Gradativamente fui descobrindo que, de certo modo, elas eram vítimas e também cúmplices desse status quo. Como advogada e professora de Psicologia, História da Educação e Teoria Geral de Educação em cursos de Formação para o Magistério, com alunado, na sua maioria, feminino, resolvi incentivá-lo a lutar por seus direitos. Só assim essas jovens se livrariam da pecha de serem cúmplices dessa situação de inferioridade que as leis, a Igreja,  a ciência, os usos e costumes lhes impunham. Como escritora, continuo insistindo nesse tema.  Publicações: Elas, as pioneiras do Brasil; Enfermeiras do Brasil – História das pioneiras; Elas vieram de longe...; Elles sont venues de loin; Mestres; Coletânea; Cose che succedono; Vivências – Experiences; Una donna, una rivelazione; Femmes, femmes, femmes...

O principal objetivo é destacar a luta das mulheres para resgatar seus direitos. Ao longo dos séculos pode-se ver o quanto foram discriminadas pela igreja, leis, ciências, usos e costumes. Já conseguiram muito mas ainda há um longo caminho a ser trilhado. Portanto a luta deve sempre estar presente e só assim as mudanças ocorrerão.
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26 fevereiro, 2016

Entrevista com Maria do Carmo Pereira Coelho - Autora de: A MENINA LEITORA

Maria do Carmo Pereira Coelho

Quando Mel se mudou, da cidade de Belém para Brasília, vivia imaginando brincadeiras em que sempre fazia o papel da personagem de um livro, cuja história seu pai havia contado para ela. Mel gosta de bonecas, de livros, e de fazer de conta que sabe escrever livrinhos com as amigas. Transformou-se em uma leitora e continua sugerindo todo o tipo de leitura. 

Mel reconheceu que ler é vida viva. As memórias da autora estão impregnadas de quadros visuais, vividos na infância e refletidos neste livro pela rica personagem. Nesses quadros, a mudança de cidade, a aprendizagem e a leitura de evasão se aproximam. A autora relembra a infância de Mel, marcada pela emoção de descobrir o amor pela leitura de evasão.
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24 fevereiro, 2016

Entrevista com Marcus Franco - Autor de: EM RUÍNAS

Pseudônimo de João Marcos Medeiros de Ataíde Costa, nasceu em 24 de junho de 1997, em São Luís do Maranhão. Estudante de Licenciatura em Música, pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e Arquitetura e Urbanismo, pela Unidade de Ensino Superior Dom Bosco (UNDB); além da poesia, suas atividades se estendem ao campo da música e do desenho. A ilustração da capa, de sua autoria, suscita a ideia de que para toda ascensão existe a queda.




Questionamentos, angústias, decepções, dores, amor... O leitor vai encontrar a força de quem descobriu nas palavras a forma de saltar o muro, desnudar a alma, abrir caminhos para um novo amanhecer. O homem que aqui se expõe é aquele que questiona as regras de uma verdade pré-estabelecida, a hipocrisia, o egocentrismo divino, que se banha num rio profundo de dúvidas e, às vezes, de uma indignação profana. Com trinta e dois poemas, Em ruínas ultrapassa as fronteiras do pensamento; aponta a fragilidade não apenas daquele indivíduo que não pode enxergar, mostrando que o orgulho é inconsolável, a tortura não é a melhor forma de descobrir a veracidade dos fatos e nas arenas vigentes a carnificina acontece entre dois homens canibais.

Em seu primeiro livro de poesias, Marcus Franco nos traz uma reflexão singular a respeito do amor, apresentando não só uma leitura da realidade, mas também as inquietações e insatisfações por ela geradas. Uma poesia que expõe a emoção e a delicadeza tímida de um desabafo; uma combinação de crítica, ingenuidade, decepção e conflitos entre bem e mal. Uma grata surpresa para os amantes da poesia. Deite-se confortavelmente, mantenha a cabeça aberta, dispa-se de preconceitos, pois Em Ruínas vai desestabilizar seus conceitos sobre poesia contemporânea.
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22 fevereiro, 2016

Entrevista com Walter de Paula Pinto Filho - Autor de: A LIDERANÇA FUNDAMENTAL

Walter de Paula Pinto Filho
Vive em São Paulo e há mais de 10 anos iniciou sua segunda carreira, como consultor, prestando serviços diretamente às pessoas físicas e jurídicas e a outras consultorias e instituições. Atua em orientação profissional, coach de carreira, coach de vida e em processos de assessment center para executivos e especialistas nas empresas. Ministra treinamentos relacionados ao desenvolvimento de liderança/autoliderança, à orientação profissional para adultos e ao desenvolvimento de avaliadores (assessors) de comportamentos para profissionais atuarem internamente nas companhias. Sua primeira carreira foi de gestor de Recursos Humanos em banco, tendo atuado em desenvolvimento, controle e relações sindicais. É graduado em Psicologia e possui diversos cursos e certificações nas várias ferramentas que utiliza no trabalho atual.

Se alguém tem pouco conhecimento de si, como pode conhecer os outros? Se não tem controle de suas emoções, como pode lidar com as emoções de outras pessoas as quais precisa influenciar? Se não possui maturidade para dialogar e dirigir as próprias ações, como pode exigir maturidade e obtenção de resultados dos outros? Se algumas pessoas fazem pouca gestão da própria vida, não administrando adequadamente seus projetos segundo avaliação delas mesmas, como podem administrar bem as relações complexas que envolvem outras pessoas? 

Para auxiliar na resposta a essas questões, A liderança fundamental focaliza a pessoa do líder, antes de abordá-lo em seu relacionamento com os outros para influenciá-los. Dizendo de outro modo, o ponto de vista desenvolvido no livro valoriza a “autoliderança”, a necessidade de o líder influenciar-se, consciente e intencionalmente, para exercer a liderança efetiva sobre indivíduos e grupos. Algumas pessoas possuem maior capacidade de influenciar-se e influenciar os outros. Parecem agir natural e intuitivamente e podem ser muito bem-sucedidas na maior parte das vezes.
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19 fevereiro, 2016

Entrevista com Ricardo Carneiro Leão Dr. Poeta - Autor de: SIMPLICIDADE

Quando calouro na Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – SP, em 1971, recebeu o cognome de Tupamaro. Identificou-se perfeitamente que até os dias de hoje muitos dos seus colegas ainda o chamam por esse cognome. Formado em Medicina em 1976, especializou-se em Ortopedia e Traumatologia. Escreve poemas desde a adolescência. Mas foi apenas em 2009 que decidiu publicar seu primeiro livro, Deserto de Concreto, atendendo a pedidos de vários amigos que ao lerem seus poemas o incentivaram a brincar de poeta. Foi uma brincadeira que parece não ter fim. Transformou seu poetizar em um passatempo, principalmente durante as madrugadas, não de insônia. Acorda, escreve e volta a conciliar o sono sem a menor dificuldade. Escreve também no consultório e até mesmo no trânsito quando rapidamente rascunha alguns versos para serem trabalhados posteriormente. Foi no lançamento do seu quinto livro, Convite, que adotou definitivamente o epíteto de Dr. Poeta. Nascido na cidade de Mogi das Cruzes, interior de São Paulo no dia 13 de março de 1951. Continua exercendo a Medicina como profissão. Continua escrevendo e publicando livros de poemas por diversão. Sem preocupar-se em ocupar, um dia, um lugar entre os poetas e literatos. Escreve porque gosta. Não escreve para que outros gostem.

Outras obras do autor:



Simplicidade
Neste tema simplesmente complicado e fascinante Ricardo, nosso Doutor Poeta, coloca nas páginas deste livro de poemas toda simplicidade que as palavras podem chegar aos nossos corações provocando nos leitores indignação, críticas construtivas, destrutivas e também indiferença.

A PESSOA CERTA

Amar é uma arte.
Saber amar
É uma virtude.
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17 fevereiro, 2016

Entrevista com Luiz Scaff - CULINÁRIA DE UM FÍSICO



Mestre e doutor em Física, atua na área de Física Aplicada à Medicina há muitos anos. Professor, palestrante e escritor. Entre seus livros estão:
Bases Físicas da Radiologia (1979)
Física da Radioterapia (1997)
Radiações Mitos e Verdades (2002)
Radiologia Bases Físicas para Técnicos (2004)
Verdade ou Mentira? Você Decide! (2005)
Remoques (2008)
Conhecendo as Drogas... Sem Intimidades (2009)
Física na Radioterapia – 2 Volumes (2010)
Fale Menos Mal (2010)
Respostas que Você Sempre Quis Saber (2012)
Por que existem pessoas muito inteligentes? E por 
que existem pessoas muito burras? (2012)
Um Português Chamado Salim (2013)
Física Para Quem Odeia Física (2013)



Não é um simples livro de receitas e sim um caderno de laboratório onde o autor transcreveu suas experiências e aventuras na cozinha. Além das deliciosas receitas, todas práticas e fáceis, o livro trás muitas e utilíssimas dicas e curiosidades culinárias, essenciais para quem gosta ou quer aprender a cozinhar.

Não é mais um livro de receitas e sim meu caderno de laboratório onde transcrevi minhas experiências, não da minha vida científica como físico que sou, mas minhas experiências e aventuras na cozinha. De fato resolvi transcrever essas dicas, curiosidades e receitas, para homenagear dois de meus saudosos ascendentes: minha avó libanesa Saida, que foi uma exímia cozinheira, e meu querido chef, meu pai Alberto, que tinha a culinária correndo pelas veias e tornava os mais simples pratos em verdadeiras iguarias. Muitas das receitas são de pratos árabes por uma inevitável influência familiar. Muitas delas foram adaptadas para que ficassem mais rápidas e práticas, condições fundamentais para os dias de hoje, mas sem perder a magia e o sabor original. Boa leitura! Ou melhor, bom apetite!

Luiz Scaff
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15 fevereiro, 2016

Entrevista com Osvaldo Morais - Autor de: O SEMEADOR DO TEMPO

Osvaldo Morais
É contista, poeta, artista plástico, professor, especialista em informática educacional, autor e diretor teatral. Ainda na adolescência, começou a definir seu rumo na literatura e nas diversas artes, como leitor apaixonado pelas obras de Júlio Verne e Jorge Amado, autor e diretor de peças teatrais, autor de poesias em folhetos, pintor surrealista de quadros em óleo sobre tela. Sua primeira publicação foi através de uma coautoria na coletânea de poesias Nova Era, em 1990, no Rio de Janeiro. Entre 1996 e 1998, foi finalista do Festival de Inverno da Bahia, com as poesias “Breve Caviar”, “Sementes” e a obra “Vida Peregrina”, vencedora do troféu de 1997, transformada em música pelo cantor, compositor e poeta Walter Lajes, com o qual tem parceria em muitas obras da cantoria regional. A partir do ano 2000 escreveu e dirigiu as peças Tempo de Mudar e Até Quando?, através de um projeto de teatro popular, com apresentações em escolas, instituições confessionais, espaços de eventos, dentre outros, em mais de 30 municípios baianos. Como contista e poeta, tem diversos trabalhos publicados em revistas e jornais.

Os contos deste livro retratam histórias singelas e marcantes, que propõem vislumbrar questões da nossa existência, como as relações de causa e efeito, o significado da vida, a busca das respostas que nos inquietam e que muitas vezes estão escondidas no tempo. E o que é o tempo? Não há resposta satisfatória para defini-lo em sua plenitude, isso demandaria justamente tempo. Tempo de plantar, de cultivar e de colher. As histórias pretendem mostrar as lições contidas em fatos do cotidiano, transcorridos e interligados nas dimensões do tempo passado, presente e futuro. Mostram, enfim, que as pessoas, suas relações e suas ações unem-se desde a semeadura até a colheita.
Este livro de contos é uma proposta para o entendimento íntimo, através de reflexões colhidas nas suas histórias inspiradoras e cativantes, presentes no cotidiano e no imaginário do universo humano. O semeador é aquele que espalha por onde passa as próximas colheitas, boas ou más, em uma quase infinda cadeia de causas e efeitos. O semeador é o ser humano. A certeza está nos frutos que colhe, a dúvida permanece nos caminhos que as raízes percorrem, mas é a atitude de semear que impulsiona o ser na marcha salutar da evolução.
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12 fevereiro, 2016

Entrevista com Onilda Freire - Autora de: OXI!

Onilda Freire
Nasceu em Garanhuns, Pernambuco, e tem 75 anos. Espontânea, gosta de animais, do mar e principalmente de Olinda, onde passou sua infância. Aos 15 anos começou a morar em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde viveu por 30 anos. Em seguida mudou-se para São Paulo, onde reside atualmente. Cursou nível superior em Letras e Administração de Empresas. Começou a estudar piano aos 7 anos, tendo cursado por oito anos, em conservatório de música, piano, acordeom e teclado. Em São Paulo, fez curso de piano durante dois anos em faculdade de música. Oxi! é seu primeiro livro publicado, que traz histórias de superação de mulheres e expressões características de sua terra natal.

A escritora nordestina Onilda Freire narra de maneira tragicômica contos sobre mulheres magoadas ou em apuros, que, conscientizando-se de suas dificuldades, mudaram positivamente, superaram seus problemas e venceram, conquistando, assim, uma vida melhor.
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10 fevereiro, 2016

Entrevista com Alzira Augusto Ohassi - Autora de: MEUS QUERIDOS ANIMAIS DE RUA

Alzira Augusto Ohassi
Nasceu na cidade de São Paulo.
É filha de imigrantes portugueses e italianos.
É casada e tem dois filhos.
Dedica-se a proteger os animais há mais de vinte anos.
Atualmente tem nove cães, e continua a defender os animais que sofrem.



Meus queridos animais de rua
A história de uma mulher, na luta pelos animais abandonados e vítimas de maus tratos.
Histórias de tristeza, alegria e muito amor, na busca de novos lares.
O livro narra histórias reais, socorrendo animais, ao longo de vinte anos.

Elas estão divididas em capítulos.
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08 fevereiro, 2016

Entrevista com Silvana Lemes de Souza - Autora de: VIDAS: VIVIDAS, SONHADAS E PASSADAS

Sou poeta e educadora, também sou aluna e escritora. Na FAESP e UNIP, já fui professora! No universo da escrita o magistério me direcionou, na Pedagogia o desejo em pesquisar, na memória ficou. A Psicopedagogia em meu ser imprimiu, a sede do saber que de mim nunca mais saiu. Nos espaços da USP, aprendi a me encantar e nas diversidades do educom, aprendi a mediar. Na USF também minha história se fez e pela historiografia, eu me apaixonei. Na PUC querida, com grandes mestres convivi, foi assim que de uma certa forma eu renasci. Resolvi ao universo da tecnologia me apresentar e Comércio Exterior, passei a estudar. Na Fatec de Itapetininga eu me aventurei e em inúmeros projetos, então mergulhei. Até idiomas, comecei a estudar e em inglês, espanhol, italiano eu já sei me comunicar. Publiquei pela All Print, Lembranças: primeiras poesias e Crônicas do magistério e outros causos. Eles circulam em grandes livrarias. Pela Protexto, Sonhos: impressões e sentimentos, também publiquei. Pela Scortecci Editora, Vidas: Vividas Sonhadas e Passadas eu publiquei. Agora na literatura, meus pés eu firmei. Até em concurso literário já participei e o primeiro lugar eu já ganhei! A criança que em mim outrora viveu, ainda esta aqui, ela nunca morreu, nas poesias aqui contidas me apresento: Prazer, esta sou eu!

Tendo recebido o dom da inspiração em misturar palavras trazendo-lhes sentido das vivências de seu tempo, a autora consegue encantar pelo estilo da escrita que, embora clássico, se faz entender pelas pessoas mais simples, pelo fato de retratar a realidade com sentimentos que todos vivenciam no cotidiano.
Percebe-se, neste livro, as temáticas mais marcantes que a autora reporta sendo a primeira, já traduzida no “Lembranças: primeiras poesias”(...)Eis um motivo para transformação da alma provocando um estado de tristeza que, por vezes, tira a vontade de viver quando a saudade martiriza a alma no dia-a-dia. Mas, é através do sonho que, a espera infinita pela presença de quem não pode mais estar entre nós, acaba se tornando uma realidade fugaz. A genialidade da autora, por vezes, trata a solidão e a angústia da perda como algo que não é definido pelo gênero. Neste caso, a ausência materna pode ser entendida como ausência de qualquer outro bem querer.
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05 fevereiro, 2016

Entrevista com Diana Guenzburger - Autora de: O FANTASMA DE PAQUETÁ

É Mestre em Química e Doutora em Física. Após uma carreira em pesquisa e ensino no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), aposentou-se e atualmente dedica-se a escrever ficção. Publicou o romance do gênero policial/suspense "Morte no Condomínio" em 2013 pela editora Sinergia(atualmente com outra edição pela Chiado), premiado com Menção Honrosa no concurso de literatura da União Brasileira de Escritores (UBE/RJ) em 2014. Participou com dois contos na antologia "Fernando Pessoa e convidados" da editora Mágico de Oz (Portugal) em 2014, e com a crônica "Paquetá" na antologia "Verso testemunho prosa", da editora Oficina do Livro em 2014.

É uma coleção de contos englobando um vasto leque de temas e ambientes. Assim, foram separados em três grupos, denominados "Paixão", "O ser social" e "Mistério". No primeiro grupo, as narrativas giram em torno de emoções humanas como o amor, ciúme, solidão. As histórias do segundo grupo espelham preocupação com problemas atuais da sociedade: racismo, especulação imobiliária, diferença de classes e conflito de gerações. Mas é nos contos reunidos no terceiro grupo que a autora deixa mais livre a imaginação, para narrar histórias muitas vezes no limite entre o real e o fantástico, incluindo ali os mistérios da maldade humana.
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03 fevereiro, 2016

Entrevista com Ledice de Sá Pinheiro Pereira - Autora de: ANTES QUE EU ME ESQUEÇA



Nascida em 1945 no bairro da Pompeia em São Paulo, estudei dos 4 aos 14 anos em colégio de freiras e cursei o Clássico no Instituto Mackenze, tendo me formado em Piano pelo Instituto Musical de São Paulo. Trabalhei em Cursinho preparatório para Universidade desde os 19 até os 28 anos. Depois de uma parada de 15 anos, prestei concurso público e trabalhei como funcionária pública por 21 anos. Depois de aposentada tenho me dedicado a ler, escrever, resgatar amigos, curtir os netos e cantar num grupo coral.




É mais que um livro, é um diário. E como o próprio nome diz, surgiu da necessidade da autora de contar um pouco do que está arquivado na sua memória ao longo da vida. Trata-se de um ensaio quase autobiográfico que retrata seu cotidiano e histórias de pessoas com as quais conviveu e ainda convive. É um álbum de fotografias escrito.
Lembranças de momentos vividos com outras pessoas próximas, "causos", gafes, viagens, crônicas, etc.
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01 fevereiro, 2016

Entrevista com Sonia Nascimento - Autora de: O DIABO ATRÁS DA PORTA

Nasceu em 1949, na cidade de Santos-SP, quando a Segunda Guerra havia terminado e o mundo respirava o ar de mudanças em todas as artes. O cinema invadia e influenciava a vida e seus pais eram apaixonados pelo cinema e pela leitura. Viveu sua infância rodeada de livros e revistas e assistindo a todos os filmes que passavam no cinema do bairro. Aprendeu a ler com cinco anos para poder ler sozinha os livros que ganhava de presente de aniversário. Na escola fundamental havia um grande incentivo dos professores para que os alunos se interessassem pela leitura e pela escrita e a narrativa fazia parte do aprendizado da língua portuguesa. Ela considera seu primeiro livro um caderno onde escreveu para a professora do terceiro ano, a pedido dela,  todas as suas redações, desde o primeiro ano. Entrou na PETROBRAS aos vinte e um anos , publicando em revistas e jornais da empresa  seus primeiros contos. Em 1976 mudou-se para Curitiba, para trabalhar na refinaria que estava sendo construída em Araucária. Essa mudança iria influenciar a sua escrita, com a convivência de novos amigos e colegas de trabalho de origem polonesa, italiana e alemã, novas culturas, o humor ácido dos colonos.  Em 1978 participou da última edição do Concurso de Contos Estadual do Paraná, onde foi classificada como melhor estreante paranaense. Por muitos anos escreveu e guardou seus contos, até que se aposentou e foi morar numa pequena cidade do litoral do Paraná, Antonina.  A partir de 2001 participou dos concursos de contos da PETROS, tendo recebido o primeiro lugar em 2005, ano em que o concurso homenageou o escritor Érico Veríssimo. Seus contos classificados fizeram parte dos livros das coletâneas do concurso entre 2001 e 2014. Nesse período, escreveu o romance policial “Velhos Pecados”, o livro de contos “Colagens e Resíduos” que foi classificado como semifinalista no concurso SESC 2008, representando a região Sul,  a novela infanto-juvenil “O Enigma do Marumbi”, este livro de contos “O Diabo atrás da Porta”, a história infantil “O Segredo da Montanha Mágica”  e está em fase final do livro de contos “A Primeira Vez”, que fala da primeira relação de meninas e mulheres com o sexo. Participa com duas cozinheiras e uma fotógrafa de um projeto do resgate de receitas  dos pratos típicos e das histórias sobre essas receitas originais de Antonina, cidade onde morou desde 1995 até 2014, quando retornou para Curitiba. É casada  e tem seis filhos e sete netos.

Os contos são ligados entre si pela intangível linha do tempo: O Passado, o Futuro e um Presente sem esperanças, pois o presente é o futuro do passado. Os personagens são fantasmas em suas próprias vidas, são eles que produzem o medo do que virá e  são atormentados pelas lembranças do que já viveram.
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