05 maio, 2016

Entrevista com Artur Maia - Autor de: A PRIMEIRA MORTE & OUTROS CONTOS

Nasceu em 1965, em Santo André, na Grande São Paulo. Viveu boa parte de sua vida na Zona Leste de São Paulo, onde colheu boa parte do material que utilizaria em sua ficção.




Tem os contos sobre futebol. Começando com "A Primeira Morte", sobre um jogador em final de carreira, indo para o ataque com "Uma Quase Donzela", marcando um gol com "Uma Tarde Gloriosa", entre outras "jogadas".
Tem também os "Outros Contos", com seu caráter de humanidade, sempre. O amor, o desamor, o amor que vai além da morte, a morte como desejo.
Tudo com uma linguagem leve, às vezes cáustica, às vezes bem-humorada, às vezes as duas coisas.

Olá Artur. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia foi escrever uma série de contos sobre futebol. E digo contos, não crônicas. Histórias que não se restringissem ao "campo-e-bola", mas que focassem variados aspectos deste esporte tão brasileiro em seu caráter de humanidade.
E por se tratar de meu primeiro livro de contos, acabei enfeixando outros contos de temas variados, que venho escrevendo desde 2009.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Não é meu primeiro livro, pois já publiquei anteriormente um romance. Também já plantei árvores, mas (até onde eu saiba) não tenho filhos.
Comecei a escrever na adolescência, mas, convencido de que não tinha experiência de vida o suficiente para produzir algo minimamente de qualidade, fui viver.
Voltei a escrever seriamente por volta dos 40 anos ( uma vez que escrevi profissionalmente antes disso). Nesta época coligi alguns poemas escritos até os vinte e cinco anos, consegui produzir um romance que creio razoável, sobre uma "certa" geração 80 e iniciei a produção de alguns contos que ora publico.
Ainda tenho alguns projetos, um pouco vagos, como todos os projetos, mas, deixa a vida nos levar...

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não acredito de verdade que a leitura é pouco valorizada no Brasil. Quem gosta de ler, me corrobora.
Quanto aos poucos leitores, como disse Brás Cubas, o do Machado: "Que Stendhal confessasse haver escrito um de seus livros para cem leitores, coisa é que admira e consterna. O que não admira, nem provavelmente consternará é se este livro não tiver os cem leitores de Stendhal, nem cinquenta, nem vinte. Quando muito, dez. Dez? Talvez cinco."

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através de e-mail marketing.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Creio que sim, do contrário não o teria escrito e muito menos publicado. Quanto à mensagem para meus possíveis leitores, reproduzo aqui frase inscrita no prefácio do livro:" Vou torcer para que você, leitor ou leitora, goste de um ou outro (conto). Que se lembre, por vida vivida ou por vida sonhada, daqui a algum tempo, de um ou de outro (conto). É o máximo que posso desejar.

Obrigado pela sua participação.


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