31 dezembro, 2017

Entrevista com Saleti Hartmann - Autora de: A ÁGUA E A CRIANÇA

Nascida em Cândido Godói, Rio Grande do Sul, escreve desde a adolescência, tendo recebido algumas premiações em concursos literários efetuados nacionalmente e internacionalmente. Tem 8 livros publicados, na sua maior parte, poemas e crônicas, abordando valores que buscam o Bem, a Paz e o Amor Universal. Tem 59 anos, solteira. Professora e Pedagoga. Poetisa. Gosta da natureza, música, leitura e procura, no silêncio e nos acontecimentos cotidianos,a inspiração para os seus poemas.


O livro, em forma de poemeto, é um libelo de amor que pretende homenagear duas criaturas muito amadas e necessitadas, neste mundo: a água e a criança. Aborda poeticamente o relacionamento terno da criança com a água, lembrando talvez da infância de muitos dos leitores adultos. É uma forma de redescobrir a importância da água e da criança, que estão sendo contaminados com o excessivo materialismo e poluição. Um libelo de coração para coração, onde a ternura se destaca num mundo vazio de valores.

Olá Saleti. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro A ÁGUA E A C RIANÇA surgiu de uma necessidade de expressar minhas lembranças dos bons tempos de infância, quando a água da chuva era minha cúmplice de brincadeiras, de descobertas e de doce encantamento. Creio que a criança de hoje sente muita falta desta sintonia com a natureza, e gostaria que os pequeninos se encontrassem nas expressões desta pequena história em forma de poemeto. Não desejo atingir somente o público infantil, mas todas aquelas pessoas que tiveram uma infância plena de felicidade junto com a mãe natureza, e cuja criança resiste em sobreviver em seus corações.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Já tenho um pequeno caminho andado no mundo das letras. Publicação de 8 livros incluindo poemas, crônicas, artigos e um a história romanceada sobre a participação do meu pai na Segunda Guerra Mundial. Além destes livros, recebi premiações e classificações de alguns poemas em concursos realizados também nacionalmente. Pretendo fazer mais uma edição dos 8 livros escritos, em pequenas tiragens. Me propus a escrever enquanto a vida me permitir, mas sempre com calma, devagar, sem que as publicações virem situações traumatizantes, pela dificuldade que gira em torno da literatura, atualmente. Já plantei árvores, já publiquei alguns livros, mas não consegui o principal, que é ter um filho. Portanto, cada livro é considerado como um filho saído de um parto espiritual e mental bastante lapidado.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Creio que a vida de escritor, no Brasil, é bastante difícil, quase impossível. A prova, é que as pessoas jamais deixaram de escrever, porém os leitores diminuíram bastante. Temos o exemplo de escritores lançando livros cada ano, sem conseguir boas vendas, e sem saber onde colocar as sucessivas edições. Penso que a leitura deve ser iniciada na primeira infância, em casa, junto com os pais, família, depois, a continuação na escola. Vivemos em um país que mostra um quadro crítico de muitas crianças e jovens que ainda não aprenderam a ler e escrever o básico, muito menos ler e interpretar um livro, um romance ou um simples noticiário que a mídia lança no ar.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci Editora através da Internet, quando procurava uma editora para publicar os meus livros, que oferecesse qualidade na entrega dos produtos finais.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Creio que o meu livro A ÁGUA E A CRIANÇA merece ser lido, sim, pelas pessoas que ainda têm sensibilidade dentro de si. Pessoas que curtem a infância, a natureza, a beleza das coisas simples da vida. A mensagem que deixo aos meus leitores, de todas as idades, é que continuem iluminando a sua vida e mente através da leitura. Cada livro traz mensagens diferentes, visões novas da vida e do mundo, e cada escritor deixa um legado muito especial sobre o que foi, o que está acontecendo, e também sobre o futuro da Humanidade. Principalmente, ame e cuide das crianças e da natureza. Faça a sua parte!

Obrigado pela sua participação.
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29 dezembro, 2017

Entrevista com Rosimere Magg - Autora de: UM REI MUITO ESPECIAL

Rosimere Magg
É Licenciada em Letras pela UFRJ e Bacharel em Direito, com pós-graduação em Planejamento e Técnicas de Ensino e em Direito Público e Privado. Fez carreira como Professora do Serviço Público do Estado do RJ, onde lecionou Português/Literaturas. Atuando, também, como Juíza leiga do TJ/RJ e conferencista. Como escritora, já conquistou prêmios em concursos literários de poesias e contos.



Era uma vez um menino chamado Davi. Ele era filho do rei do Reino dos Pássaros e tinha um irmão gêmeo chamado Jônatas. Davi nasceu deficiente, para se locomover dependia do auxílio de uma cadeira de rodas. O que muito incomodava a todos que o viam, já que era um príncipe. E como sempre se acreditou, os príncipes são perfeitos, encantados e encantadores. Mas Davi não era.
Convencido pelos Conselheiros do gabinete real, o rei, embora triste, mas acreditando que era o melhor para o seu filho e para o reino, abrigou Davi na torre do palácio. Local de onde não mais sairia, nem para ir à escola com o seu irmão Jônatas.
A torre era muito, muito alta, tão alta que alcançava o céu dos passarinhos. O que ninguém sabia é que lá ficava o Reino do Faz de Conta. Mas Davi não ficou sozinho, pois ali encontrou um grande amigo, o pardalzinho Simão. No Reino do faz de Conta, juntos, Davi e Simão, viveram uma grande aventura. E Davi se tornou Um Rei Muito Especial.

Olá Rosimere. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro conta a história de uma criança que, como tantas outras, nasceu deficiente e que, em razão de sua deficiência, viu-se excluída do convívio de sua família e dos amigos. Ambientada no faz de conta, a obra destina-se ao público infantil.
A ideia de escrevê-lo surgiu quando cursava pós-graduação em Direito. Durante um debate sobre garantias constitucionais pude perceber que as questões envolvendo pessoas com deficiência ainda eram pouco debatidas no meio escolar e acadêmico, permanecendo como uma bandeira de luta exclusiva das pessoas com deficiência e ou de seus familiares.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Desde muito jovem sou viciada em ler e escrever. Aos 22 anos ingressei na faculdade de Letras da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o que me oportunizou participar de laboratórios de criação literária e aprender um pouco da arte de escrever. Ao longo dos anos, escrevi alguns poemas e contos, os quais foram premiados em concursos literários, o que serviu de incentivo para produzir outros textos. Contudo, tenho consciência de que nem tudo que se escreve é obra literária. Espero que esse livro seja o primeiro de muitos, pois já tenho outros projetos em mente, no entanto, sei que pode terminar apenas como um sonho realizado.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Viver da arte de escrever em um país de poucos leitores e em que a leitura é pouco valorizada não pode ser fácil. Poucos são os escritores brasileiros que podem viver exclusivamente dessa arte, sabendo-se, inclusive, que muitos sobrevivem de uma literatura estritamente comercial, cujas obras são produzidas por encomenda. Assim, viver da arte de escrever não é diferente do que ocorre com os artistas das mais diversas formas de arte, isto é, nem sempre os que alcançam notoriedade são os melhores. Não há uma lógica de que o melhores sempre vencerão, pois é o mercado que sempre dita a regra.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci o trabalho da Scortecci através de um concurso literário que participei. A partir daí passei a receber informações sobre a editora e os projetos por ela desenvolvido.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Acredito que todo escritor deseja ver a sua obra na mão de muitos leitores, e comigo não é diferente. No entanto, tratando-se de uma obra infantil, serão dos pais e dos professores a decisão de levá-la, ou não, aos menores. Assim, como mãe e educadora, deixo aqui o meu convite para que abracem a obra como uma oportunidade de contribuição na formação de uma cidadania consciente, em contraponto ao que tem sido oferecido aos nossos pequenos pelos diferentes meios de comunicação.

Obrigado pela sua participação.
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25 dezembro, 2017

Entrevista com João Gomes da Silveira - Autor de: A MULHER EM SONETOS

Nasceu no sítio Canadá, município de Redenção (CE) e foi registrado em Maranguape, terra do historiador Capistrano de Abreu e do humorista Chico Anysio. É pós-graduado em Língua Portuguesa. Participou da Antologia Grupo A.G.U.I.A. (Amigos Unidos Incentivando as Artes), do Rio Grande do Sul, de 2009 (primeira edição) até 2012. Publicou Dicionário de expressões populares da língua portuguesa (Martins Fontes, 2010); Bichos intrometidos na boca do povo, Cem sonetos insubmissos e Sonetos em revoada (Travassos Publicações, 2013, 2014 e 2015 respectivamente); Expressionário de falas populares, As figuras de estilo e termos afins, Clarinada de sonetos & outros poemas e Trovejos de trovas (Scortecci Editora, os dois primeiros em 2015 e os demais 2016). Tem inédito, na gaveta, Glosario esencial del español popular (bilíngue) e Poesia para a garotada.

Eis o livrinho das mulheres dos poetas. Seria impossível enumerá-los todos, porque são milhares os nomes femininos. Porém aqui vão expostos, em sonetos, 76 nomes. Ou, a bem dizer, mulheres que palmilham a lírica messe d’alma dos bardos luso-brasileiros. A antologia compõe-se de textos contendo a graça de notáveis divas e musas que, de algum modo, fazem parte do universo real ou ficcional de variados menestréis, na maioria vates consagrados. 

Trata-se, minimamente, do que foi possível amealhar. Todavia convém pontuar que o trabalho, embora minúsculo, é deveras original: não há notícia de coletânea similar. Sem delongas, ponham-se mãos e olhos em tais mimos dedicados e/ou alusivos – até nas searas da Bíblia, da História, da Mitologia e da Literatura – à onomástica do belo sexo. Pois a procura do Organizador resulta neste pequeno florilégio, referindo, no amor e mesmo na morte, tão somente aclamadas e decantadas damas, estas aqui reunidas – as mulheres dos poetas. Com certeza, ao pé de bons hiatos do seu aprazível lazer, ó caro leitor, este seleto rol de textos irá deleitar a sua sensibilidade de ledor de poesia.

Olá João. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Este livro atual trata com exclusividade de sonetos - apenas sonetos - com nomes de mulher. Observei que ainda não existia obra similar, na praça livreira, então surgiu a ideia de organizá-la. Sou organizador da obra, apenas contribuo com dois títulos e até queria ficar de fora, mas uma amiga pediu que incluísse o nome dela. Por coincidência eu tinha esse nome solicitado, já publicado em livro anterior. Aí, em vez de um título, inseri outro. Dos 76 sonetos que formam a antologia, só dois são de nossa lavra. Vale ressaltar que fui enxerido, pondo-me no meio de poetas da mais alta estirpe da literatura luso-brasileira. Apenas este um é poeta menor. O livro atinge todos os públicos. Se o leitor é um aficionado da poesia, e de sonetos, particularmente, então não vai deixar de querer folhear o opúsculo.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Fui professor, pós-graduado em Língua Portuguesa, e, como diz o Belchior, apenas um rapaz latino-americano (risos). A MULHER EM SONETOS é a nossa nona publicação. Tenho trabalhado com o idiomatismo, esta parte especial da língua, um livrinho sobre estilística e os demais em poesia. Como dizem dos discos, o nosso carro-chefe é um catatau de 980, o primeiro, intitulado Dicionário de expressões populares da língua portuguesa, publicado pela Martins Fontes.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Não tenho a veleidade de me rotular de escritor. Costumo me proclamar apenas como um e s c r e v i n h a d o r. Mas mesmo um escritor de no meada, com muitas obras publicadas, até no campo da ficção, não é de ter vida fácil. Ela malha muito para ser reconhecido. Há boa parte do público ledor que prefere os chamados enlatados vindos do exterior. Claro que temos algumas exceções que vendem bem suas obras. Amado, Graciliano, Drummond, Vinícius, Cecília Meireles e Guimarães Rosa, entre outras, são do time das exceções. Contudo, não vamos choramingar tanto, que a internet não matou o hábito da boa leitura, como profetizavam. Ao contrário, penso que uma coisa completa a outra - a internet é parceira fiel da nossa cultura livresca. Neste ponto sou otimista - há muito quem valorize a leitura.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Bem, agora, pela Scortecci, estamos no nosso quinto livro. No início, dei com a Editora escarafunchando casas publicadoras, justamente pela internet. Por este importante meio de comunicação moderno escalamos os passos do mapa do mundo.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Já espalhei por aí, brincando, que A MULHER EM SONETOS é o meu melhor livro, porque não é meu. Esclarecendo melhor: a obra é uma antologia com nomes femininos, divas e musas de poetas consagrados, tanto do Brasil como de Portugal. Se o leitor gosta de poesia, mais ainda de sonetos, que reputo como um nobre gênero de composição, como não merecer uma especial atenção? Creio, sim, que vale a pena adquirir, ler e guardar com carinho este lançamento, único, por sinal, em língua luso-brasileira. A mensagem especial que posso aqui deixar é que nenhuma leitura como a dos poemas é tão fascinante e viciante, no bom sentido, porquanto é uma leitura rítmica, musical e palatável. Portanto, sem descurar também da leitura da prosa, primeiro valorizemos a leitura da poesia, pois somente o bem ela nos causará.

Obrigado pela sua participação.
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23 dezembro, 2017

Entrevista com Edneuza Lopes - Autora de: UM CONTO NATALINO

Edneuza Lopes
Nome literário de Edneuza Lopes dos Santos. Nasceu em Maceió (AL), onde mora.
Desde a sua adolescência já praticava a escrita criando suas singelas poesias. Em 29 de outubro de 2010 recebeu o certificado pela sua participação no XI Concurso Literário de Poesias, edição de 2010, com o poema Tristonho.
Cursou Magistério (1991), Geografia (2000) e Química Industrial (2001), além de ter pós-graduação em Educação de Jovens e Adultos - EJA (2005/2006).
Desde 2006, trabalha como professora de Geografia na rede de ensino estadual.
Um conto natalino é seu primeiro livro publicado. 

O livro aborda diversos aspectos: conflitos, solidariedade, guerras, exclusão socioeconômica, dentre outros tão presentes na sociedade contemporânea. Numa linguagem simples e objetiva é retratada a história de um jovem chamado João. Um rapaz de classe média alta, cercado de luxo e falta de limites, que, motivado por uma aposta, decide estar num campo-santo, à meia-noite, em plena véspera de Natal! É nesse cenário silencioso e misterioso que tudo acontece, a partir da aparição de um ser fantasmagórico, montado em um corcel branco, despertando receios e imaginação...


Olá Edneuza. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro (Um conto natalino) aborda diversos aspectos: conflitos, solidariedade, guerras, exclusão socioeconômica, dentre outros tão presentes na sociedade contemporânea.
Eu sempre gostei (e ainda gosto) de histórias natalinas, a exemplo de Uma canção de Natal-Charles Dickens. E também das histórias de cordéis (que meu pai comprava), principalmente aquelas que envolvam temas enigmáticos. A inspiração (ideia) surgiu a partir dessas leituras.
O público alvo ao qual se destina essa obra (Um conto natalino) é infanto-juvenil, entretanto, podendo atingir um público de todas as idades.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Eu nasci em Maceió (AL), onde moro. Desde a adolescência já praticava a escrita criando singelas poesias. Cursei Magistério (1991), Geografia (2000) e Química Industrial (2001), além de ter pós-graduação em Educação de Jovens e Adultos-EJA (2005/2006). Desde 2006 trabalho como professora de Geografia na rede de ensino estadual. Em 29 de outubro de 2010 recebi certificado de participação no XI Concurso Literário de Poesias, edição de 2010, com o poema Tristonho. Um conto natalino é meu primeiro livro publicado.
Os meus projetos envolvem a publicação de outros livros (que já estão escritos). Além do desejo de vê-los traduzidos em outros idiomas, adaptados ao teatro e cinema.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Infelizmente essa é a realidade de um país que não prioriza a educação, nem seus profissionais. Consequentemente a existência de uma pequena quantidade de leitores e a pouca valorização da leitura neste país é tão somente o reflexo dessa tamanha desvalorização...

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Por meio do site: www.scortecci.com.br.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim. Porque o livro (Um conto natalino) aborda aspectos tão importantes e indispensáveis: solidariedade, compaixão, respeito e amor. Em uma sociedade contemporânea permeada por guerras, conflitos, desamor, exclusão socioeconômica, etc.
Sim. É preciso observar (com o coração) o que está a nossa volta. Sempre! Pois o essencial é invisível aos olhos - O Pequeno Príncipe.

Obrigado pela sua participação.
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18 dezembro, 2017

Entrevista com Ricardo Carneiro Leão - Autor de: CONFUSÕES DA MINHA MENTE

Cidadão paulista da cidade de Mogi das Cruzes, veio à luz em 13 de março de 1951. Médico pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu – SP – FCMBB. Colou grau em 1976 quando a faculdade estadual passou a integrar a UNESP. No ano de 2016, juntamente com seus colegas de turma, foi homenageado por aquela instituição de ensino nos seus quarenta anos de formado, fazendo parte da primeira turma de médicos da UNESP. Traz no coração o apelido de Tupamaro, que ganhou quando calouro na faculdade. Especializou-se em Ortopedia e Traumatologia na Santa Casa de Misericórdia de Ribeirão Preto – SP no então Serviço do Professor Doutor Luiz Tarquinio de Assis Lopes, seu mestre e orientador, já falecido. Casado há 41 anos com a Walquiria, pai de um casal de filhos: Karine, nascida em Ribeirão Preto – SP e Francis, nascido na cidade de Pederneiras – SP. Ambos casados com Marcel e Milena respectivamente. É avô de quatro meninos, Felipe, Lucas, Diego e Pedro. Felipe, o primeiro, filho do Francis e da Milena. Lucas, Diego (gêmeos) e Pedro, filhos da Karine e do Marcel. Deserto de Concreto foi seu primeiro livro. Publicado em 2009. A seguir, nos anos seguintes, publicou No Pé do Arco-Íris, Rosa Vermelha, Poemas a quem não tem nada pra fazer, Poemas pra quem não tem tempo de ler, Convite, Fantasia & Realidade – Livros Um e Dois, Verdades Temperadas, Simplicidade e Manuel do Amor de 2016, que além de diversos poemas apimentados traz um conto que dá nome ao livro.

Prezado(a) amigo(a) leitor(a), as páginas deste livro que você está começando a ler e continuará lendo desde que essas minhas primeiras palavras despertem em você a curiosidade de conhecer alguns outros planetas habitados espalhados pelo universo infinito. Planetas que eu conheci. A narrativa que faço não sei se é pura ficção, se é loucura pura ou se é pura realidade. Em algum momento viajei por esses planetas que você vai conhecer, se é que ainda não conhece. Mesmo que conheça não conhece tão bem como eu conheci, porque eu estive lá. Durante seis meses, que passaram muito mais rápido do que se eu estivesse aqui na Terra, viajei distâncias inimagináveis, em aeronaves ou naves espaciais nada parecidas com os discos voadores desenhados pelos homens terrenos. Que jamais teria conseguido se estivesse vivendo na Terra. Vi, participei e aprendi em tão pouco tempo, coisas que não aprenderia na Terra durante todos os anos da minha vida, por mais que viesse a viver. Você já deve estar perguntando se eu tinha morrido. Não! Não estava morto. Essa deslumbrante viagem eu fiz durante seis meses em que estive em estado de coma devido a um aneurisma cerebral inoperável. Quando acordei, ou melhor, quando ressuscitei; porque os médicos terrenos já me consideravam morto; eu recordei de todas essas viagens que estão narradas neste pequeno livro. Pode ser que eu as inventei, muitos dirão que sim. Outros dirão que o aneurisma fez com que eu enlouquecesse. Pode ser que sim. Os mais crédulos dirão que é tudo verdade, que já ouviram histórias semelhantes narradas por outras pessoas que também, por algum motivo, estiveram em estado de coma e depois voltaram a viver. Também pode ser que sim. Mais algumas palavras tenho para dizer, espero que não se zanguem comigo. Eu até hoje não tive qualquer aneurisma cerebral e também nunca estive em estado de coma. A única vez que desliguei da vida foi quando fui submetido a anestesia geral para uma revascularização do miocárdio por conta de um infarto, mas isso aconteceu há dezoito anos. Essa viagem aconteceu recentemente. Uma outra anestesia geral para uma cirurgia da próstata, mas esse livro já estava escrito, ainda não revisado. Posso dizer que o que escrevi e você vai ler não foi por estar anestesiado, que é muito semelhante ao estado de coma. Continuo sem saber se o conteúdo deste livro é pura ficção, loucura pura ou pura verdade. Sinto-me dominado pelas Confusões da Minha Mente. Se ao terminar de ler essa narrativa e chegar a alguma conclusão plausível peço que guarde para você, para não aumentar ainda mais as minhas confusões, evitando assim que eu entre em estado de coma por conta de um acidente vascular cerebral.

Olá Ricardo. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Uma fictícia viagem durante um fictício estado de coma durante 6 meses devido a um fictício aneurisma cerebral roto. Surgiu durante uma madrugada quando acordei com o tema na cabeça. Pra quem ama ficção.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou médico ortopedista, 66 anos, escrevo desde os meus 14 anos. Escrevo para deixar marcada minha passagem nessa atual vida terrena. Esse é nosso 11º livro. O primeiro romance. Todos os outros de poemas.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Se gostam de escrever, escrevam por prazer. Nunca abandonem suas profissões. Não esperem por elogios e muito menos como suporte financeiro. Publique seu livro e assuma o prejuízo.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Através da internet em 2009 quando publiquei meu primeiro livro "Deserto de Concreto".

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Todo livro deve ser conhecido... se gostar do título, da capa e do assunto comesse a ler. Se vai chegar ao fim ou não depende do momento e da inspiração.

Obrigado pela sua participação.
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10 dezembro, 2017

Entrevista com José Usbesco - Autor de: GOTAS E RABISCOS DE TERNURA

José Usberco (06/02/1929-06/03/2017)
Nasceu em São Paulo (capital). Viveu seus primeiros anos no Paraná. Desde muito cedo, aprendeu a trabalhar na lavoura catando algodão como se fosse uma brincadeira. Aos nove ou dez anos de idade mudou-se para a capital paulista, onde permaneceu até o final de sua vida. Estudou somente até o quarto ano do curso primário. Ainda na idade escolar começou a trabalhar como aprendiz e praticante de mecânica e de farmácia e, também, engraxate e vendedor de balas nas praças e cinemas da região do Belenzinho para ajudar no orçamento mensal da família; já então era o mais velho de cinco irmãos. Ainda adolescente passou a trabalhar na indústria de tecelagem e um pouco mais tarde na indústria metalúrgica. Casou-se muito jovem, aos vinte e poucos anos, com Antonina Kasjanczuk. Foi pai de dois filhos: João e Reinaldo Usberco. Educou-os com o seu trabalho e bom exemplo. João é professor e autor de livros de Química e Reinaldo é empresário e Diretor-Presidente da ARPE Ind. Eletrônica Ltda. José Usberco, ao enviuvar, teve por companheira a Sra. Arlete Silva Peres. Depois casou-se com Ruth Mary Calil. O autor, autodidata, sempre se dedicou a leituras e pesquisas sobre Filosofia e Literatura. Os pensadores e literatos romanos, gregos, portugueses e brasileiros, de diferentes épocas, foram os que mais despertaram o seu interesse e o ajudaram a expandir seus pensamentos, o seu conhecimento e a desenvolver os seus escritos.

É o nosso segundo livro editado pela Scortecci. No primeiro – Gotas e Rabiscos, de 2012 – expusemos toda a nossa sensibilidade através dos versos das Trovas, Poemas... Também das Narrativas, onde colocamos grande engenhosidade (1) de pensamentos, nos quais procuramos oferecer ao Leitor momentos agradáveis de lazer, bem como a oportunidade do despertamento (2) da imaginação. Muitas vezes nossas páginas são impregnadas de lições simples, porém sempre necessárias no nosso dia a dia. O presente livro, sem fugir a esse nosso peculiar estilo, de trazer Narrativas, Trovas, Poemas... Oferece, ainda, nossos Pontos de Vista, nossas Declarações, cujos objetivos são chegar até o Leitor pelos olhos, tocando sempre o seu bom gosto pelo Simples, pelo Belo, pelo Romântico, enfim, buscando por esse Lado Bom que Faz, Verdadeiramente, o Ser Humano ser HUMANO. Esperamos que Todo Aquele que se dispuser a ler as Nossas Letras possa encontrar, Nelas, Algo que o faça Melhor. Desejamos a Todos uma Boa Leitura e Muitos Agradáveis Momentos. Abraços.
O Autor
________________
 1 Engenhosidade = criatividade.
 2 Despertamento = conscientização.

Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança eterna.
Que teu sorriso seja sempre verdadeiro...
Que as pedras do teu caminho sejam sempre encaradas como lições da vida.
(...)
Que cada dia seja um novo recomeço, onde tua alma dance na luz.
Que de cada passo teu fiquem marcas luminosas da tua passagem em cada coração.
(...)
Que o teu coração voe contente nas asas da espiritualidade consciente, para que tu percebas a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno.
Que o teu coração sinta a PRESENÇA secreta do inexplicável!
(...) 
Que jamais, em tempo algum, tu esqueças a PRESENÇA que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de PAZ e LUZ.
(Trechos de Para uma reflexão..., p. 213)

Olá Ruth Mary. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor par falar da obra de José Usberco.

Do que trata o Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Trovas, Cantigas,
Pensamentos.
Pelo desejo de Transmitir seus sentimentos, suas vivencias...
Público de bom gosto.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
José Usberco foi uma pessoa de bem, simples, autodidata, de bom coração. Esse seria o 1º de muitos livros se aqui continuasse presente.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida do escritor é prejudicada pelo excesso da tecnologia ainda não bem aplicada ou bem direcionada.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Conheci a Scortecci Editora - eu, Ruth Mary Calil - através de seus concursos literários do qual já participei uma vez.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O Livro de José Usberco merece ser lido por suas mensagens de vida e o bom emprego de suas palavras.


Obrigado pela sua participação.
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06 dezembro, 2017

Entrevista com Elianete Vieira - Autora de: ELIZINHA

Nome literário de Elianete de Cássia Vieira Pinto.
É Analista de Sistemas  formada pela SESAT do Rio de Janeiro, fez pós-graduada em E-business e Gestão Empresarial e Gestão de Negócios em Serviços pelo Mackenzie em São Paulo.
Como escritora, iniciou escrevendo livros técnicos de informática e internet: O Início da Descoberta (2013), Desvendando a Informática na Melhor Idade - 4ª edição (2015) e Usando a internet para divulgar autores e livros – Ferramentas e redes sociais (2014).
Participou com crônicas em diversas Antologias Scortecci: Nossa História, Nossos Autores - edição comemorativa dos 30 anos; Palavras Desavisadas de Tudo; Redes de Palavras e Palavras Abraçadas
Na linha de contos e romances é: coautora do livro Reciclando Vidas resultado do workshop na Escola do Escritor (2012) e coautora de Marcados pelo destino - lançado na Bienal Internacional do Livro de 2016.
Em sua trajetória como escritora, sempre teve o desejo de escrever para crianças. Inicia seu desafio com o livro Elizinha, inspirado em suas lembranças de menina.

Elizinha, é uma menininha, curiosa e tranquila. Gosta de brincar, conversar e cantar. Bonequinha e companheira da mamãe, recebe a irmãzinha como sua filhinha.








Olá Elianete. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Elizinha é minha entrada no mundo literário infantojuvenil, realizando um sonho antigo. O livro em si surgiu de uma ideia que foi para o papel num ímpeto, e o ilustrador Jota Cabral soube captar bem a ideia original, ficando a obra um primor para ser lido para os pequenos ou lido pelos maiorzinhos.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Oficialmente entrei no mundo literário no final de 2010 realizando um sonho antigo de publicar meu primeiro livro, quando escrevi Desvendando a informática na Melhor Idade, lançado pela Scortecci na Bienal do Livro de São Paulo em 2012. Depois vieram O início da Descoberta (informática) e Reciclando Vidas (conto) em 2013, Usando a internet para divulgar autores e livros (internet) todos lançados na Bienal de São Paulo em 2014. Neste momento, aumentou a vontade de publicar um romance e com a parceria de dois amigos, Cristina Andersen e Mario Stoquetti, lançamos Marcados pelo Destino na Bienal de São Paulo em 2016. Neste ínterim, participei de diversas antologias na Scortecci.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Seja qual for o seu sonho, invista nele, confie e realize. Caso seu sonho seja publicar um livro, faça isso. Faça cursos, invista na qualidade do texto (e ilustrações, se tiver) e publique. Não espere as coisas melhorarem. O melhor momento é você quem faz!
Dizem que existem poucos leitores no país, mas sempre haverá um leitor específico que se interessará pelo seu livro. São poucos leitores porque nem todos podem adquirir livros diretamente com o autor e nas livrarias acaba sendo mais caro. Mas, NÓS escritores, podemos mudar esse quadro, fazendo nossa parte de escrever boas obras e publicá-las.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Fiz meu primeiro curso na área literária no início de 2010. Descobri a Scortecci em 2011 através de uma amiga e me inscrevi na Antologia Nossa História, nossos autores, edição comemorativa de 30 anos da Scortecci, lançada na Bienal do Livro de São Paulo em 2012.
Desde então, não parei mais de publicar com a Scortecci devido à qualidade do trabalho deles, com seriedade e técnica, atenção, orientação e carinho de todos os funcionários. Fiz diversos cursos literários aprimorando meu conhecimento e atiçando a vontade de continuar escrevendo.
E agora, público um livro infantil usando o conhecimento adquirido com a Esther Perfetti, editora chefe do Selo Pingo de Letra.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Elizinha, por ser o primeiro infantil, objetiva a entreter os baixinhos contando a história de uma menina curiosa e falante com idade entre 1 e 2,5 anos de vida. Observando que, por ser bem pequena, ela fala errado algumas palavras e mantivemos isso no livro.


Obrigado pela sua participação.
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03 dezembro, 2017

Entrevista com Gilberto Apolonio Barbosa - Autor de: UMA HISTÓRIA QUE SE CONTA

Nasceu em 3 de fevereiro de 1964, em São Paulo (SP), é pai de três filhos. Cursou Construção Civil na Fatec e Administração de Empresas nas Faculdades Integradas Campos Salles. Licenciou-se em Matemática pelas Faculdades Teresa Martin e especializou-se em Psicopedagogia pelas Faculdades Integradas Campos Salles. Optou, por vocação, seguir apenas a carreira docente. Foi condecorado com a Ordem do Mérito Educacional do município de Itaú de Minas (MG), onde residiu por sete anos. O autor é professor na rede municipal de São Paulo, onde tem obtido excelentes resultados no que se refere à motivação e ao aproveitamento de seus alunos e alunas. Em 2012, publicou Matemática em verso e prosa: uma proposta interdisciplinar.
É difícil delimitar fronteiras no que tange àquilo que pertença a este ou àquele autor. Na verdade, produzimos de forma conjunta um enorme tecido, fio a fio, onde fica quase impossível definir qual fio alinhavou determinado autor. Escrever, então, é uma forma de homenagear aqueles que vieram antes de nós, misturar ideias de nossos contemporâneos e presentear aqueles que nos sucedem com um lindo tapete persa de cultura e de saberes.

Dia a dia, a vida nos impõe desafios. Isso vale tanto para a esfera pessoal quanto para a profissional. O renovar-se está relacionado à construção de novas sinapses, mas também com o tentar de outro jeito. Jeito este que tenha em si uma nova possibilidade de atingir o outro e a si mesmo para a busca dos mais diversos objetivos. Alia-se a isso o fazer juntos, tocando a quantas mãos for possível a melodia da vida. No âmbito escolar, isso faz menção à interdisciplinaridade, quiçá à transdisciplinaridade, meta minha. Professores construindo seus saberes de forma conjunta, além de demonstrarem a importância do outro, aproximam o saber científico do senso comum, sem detrimento à importância funcional de tais saberes. Desta forma, não apenas nos atemos ao aprender a conhecer, proposto pela Unesco, como também ao aprender a fazer, a ser e a conviver. Que o seja de forma tão prática e natural quanto um abraço, quando esse o é. Ficarei feliz se, ao final deste trabalho, incentivar um único mestre às delícias e aos desafios desse fazer interdisciplinar.

Olá Gilberto. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro contém impressões do escritor sobre temas importantes da educação, como interdisciplinaridade e leitura. Também contém poemas com temas da Matemática, como em Matemática em Verso e Prosa. O público alvo é o conjunto dos professores, alunos e amantes da educação.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
É meu segundo livro. Bom compartilhar ideias que achamos importantes. É preciso ter coragem de ser vidraça.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ouvi alguém dizer que, em Londres, quando um bebê nasce, ganha um livro.. Acho essa atitude, um gol de placa.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Pesquisei pela internet, publiquei o primeiro livro é gostei do trabalho realizado.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Foram inúmeras horas de trabalho. Nele expresso aquilo que penso sobre importantes temas da educação. Peço a compreensão dos leitores por pequenos erros que passaram por minha própria revisão de texto. Fiz o meu melhor.

Obrigado pela sua participação.
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01 dezembro, 2017

Entrevista com Thereza Helena Perbeils - Autora de: OS PIOLHOS DE BEBEL e OS PIOLHINHOS DA SOFIA

Nome literário de Thereza Helena Perbeils Marchon. É de Niterói/RJ. Cursou Letras (Português/Inglês) e Direito. Foi professora da rede pública de ensino e continua atuando no serviço público. Tem três filhos e três netos e foram eles que lhe forneceram a matéria-prima e o ânimo para se lançar a esta divertida aventura piolhesca.


Esta história surgiu num dia em que cheguei à casa de minha filha no exato momento em que ela acabara de descobrir a causa do “coça-coça” na cabeça de sua filha Isabel: uma multidão de piolhos se atropelava por entre os cabelos compridos e cacheados daquela garotinha de 7 anos. Em Os piolhos da Bebel conto aquele dia sinistro..



Neste segundo livro, conto a volta trufante dos piolhos que, expulsos da cabeça da Bebel, reaparecem nos cabelos da Sofia, sua irmã menor, desvendando o curioso lugar para onde novamente são expulsos e as cabeças famosas que já haviam visitado.




Olá Thereza Helena. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Olá, pessoal!
O prazer de estar aqui também é meu!
Serão lançados dois livros ao mesmo tempo: Os piolhos da Bebel e Os piolhinhos da Sofia. Portanto, as minhas respostas à entrevista dirão respeito a eles dois.
A história Os piolhos da Bebel conta o turbulento dia em que a mãe da Bebel, uma garotinha de 7 anos e de longos e fartos cabelos encaracolados, se depara com a infestação de piolhos na cabeça de sua filha. Como os piolhos viviam? O que faziam? De que maneira e para onde a mãe da Bebel conseguiu expulsar esses bichinhos tão conhecidos e indesejados? É por aí que se desenrola a história.
Em Os piolhinhos da Sofia conto a volta dos piolhos que, expulsos da cabeça da Bebel, retornam, aliviados e saudosos, aos cabelos da Sofia, a irmã menor. Com o reaparecimento dos insistentes piolhos é revelado o curioso lugar onde estavam e para onde, novamente, são expulsos e, também, de quem são as cabeças famosas visitadas por eles ao longo de toda a História (com H maiúsculo mesmo!).
Bem, a ideia de escrever os livros não foi minha intenção imediata.
Escrevi os textos pensando apenas em registrar as cenas tumultuadas e muito divertidas das quais havia participado durante uma visita costumeira de avó.
Algum tempo depois, minha filha, mãe das duas meninas, resolveu desenhar as cenas escritas.  E estes desenhos, tão artesanais e vibrantes, trouxeram aos textos aquelas cenas e vestiram, divertidamente, as histórias.
Textos prontos e ilustrações feitas, sem que nos déssemos conta, tínhamos, em mãos, o esboço de dois livrinhos infantis, de certa forma ligados entre si, diria, por laços de sangue -  de nós quatro e ... dos piolhos. 
Como deixar tudo isso esquecido no fundo de uma gaveta? Ah, isso não!
Resolvemos, então, arregaçar as mangas e buscar maneiras para transformar textos e desenhos soltos no produto livro.
Num primeiro momento, imaginei que os livros pudessem se destinar a crianças de 7 anos, por aí. Ao mesmo tempo, muito claramente, também imaginava adultos lendo as histórias para suas crianças pequenas, interagindo com elas, compartilhando imaginação, curiosidades, indagações e diversão.
Na verdade, o que acho mesmo é que livros infantis agradam a todas as pessoas, não só às muito pequenas quanto às senhoras e senhores de qualquer idade. Isto pela mais simples e óbvia das razões: todo adulto foi criança um dia e, como tal, experimentou as peculiaridades do universo infantil e é provável que tenha esse registro bem guardado num cantinho da memória, ainda que, em muitos casos, não tenha sido um registro, talvez, cor de rosa.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Realmente, não sei responder.
Quem gosta de escrever não consegue parar.
Ideias, observações, conflitos, angústias, curiosidades, alegrias, esperanças, emoções vão sempre parar numa folha de papel, ou na tela de um computador, atualmente. É o que, usualmente, acontece comigo. Escrever é, para mim, uma das formas em que me conecto, me organizo, me divirto, me entendo, me desabafo.
Sobre os textos que tenho guardados, não nutro ansiedades ou expectativas sobre o que mais poderão vir a ser um dia. Melhor deixar seguirem, naturalmente, seu rumo.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Com toda certeza, não deve ser nada fácil. Pude ter uma breve ideia sobre isso ultimamente.
E, em se tratando de novatos, que ousam penetrar nesse universo, unicamente com a cara e com a coragem, beira quase o impossível.
Por outro lado, tenho observado que as crianças e os adolescentes estão lendo bastante, ultimamente. Arrisco até um palpite. Acho que está próximo o dia em que uma criança, ao ser convidada a brincar, prontamente pegará seus brinquedos: uma bola, carrinhos, super-heróis, jogos eletrônicos e ... livros (na sua modalidade física ou eletrônica, não importa).

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Com toda certeza, não deve ser nada fácil. Pude ter uma breve ideia sobre isso ultimamente.
E, em se tratando de novatos, que ousam penetrar nesse universo, unicamente com a cara e com a coragem, beira quase o impossível.
Por outro lado, tenho observado que as crianças e os adolescentes estão lendo bastante, ultimamente. Arrisco até um palpite. Acho que está próximo o dia em que uma criança, ao ser convidada a brincar, prontamente pegará seus brinquedos: uma bola, carrinhos, super-heróis, jogos eletrônicos e ... livros (na sua modalidade física ou eletrônica, não importa).

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Bem, Os piolhos da Bebel e Os piolhinhos da Sofia contam histórias de cabeças piolhentas. E piolhos são velhos conhecidos de muitas cabeças mundo afora. Acho que todos nós, em algum momento, tivemos contato com bichinhos tão insistentes e perturbadores como são os piolhos.
Sobre a minha mensagem diria: Combatam firmemente os piolhos, ao mesmo tempo em que se divirtam com estas duas histórias.
Obrigada, gente!

Obrigado pela sua participação.
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