20 março, 2015

Entrevista com Davambe - Autor de: NHATSI - ELOS E LAÇOS

Davambe nasceu na cidade de Maputo, capital de Moçambique, em dois de janeiro de 1959, é pós-graduado em Engenharia de Software, Literatura e Estudos Linguísticos, é Consultor de TI e autor. Publicou os seguintes livros: Nhatsi Elos e Laços, A Sereia de Tupã, Tanto Lá Quanto Cá e o Segredo da Felismina.





Zefanias Kazembe, moçambicano que morava na cidade de Moamba, em Moçambique, estava diante de um lindo jardim, assistindo à passarinhada que conversava freneticamente enquanto construía ninhos na copa da árvore. Em outros ninhos nasciam filhotes. Ele os via ensaiando os primeiros voos. Ficava horas a fio vendo o espetáculo da copa de sua casa. Era dessa copa que assistia também à televisão reprisando os certames da Copa da África do Sul, mas ele agora andava com outras intenções. Um pensamento cruzou em alta velocidade e freou bruscamente, a reivindicar uma vaga para estacionar em sua cabeça. 'Queria assistir à Copa do Mundo de futebol no Brasil, ao vivo'. E assim Zefanias chega ao Brasil, de alguma maneira colocando para girar uma engrenagem que faz seu caminho cruzar com o de diversos personagens, do Brasil e da África, numa história que une passado, presente e futuro, tecnologia da informação e crenças ancestrais e discute, afinal, o que é desonestidade, não aquela que aparece no noticiário de TV envolvendo figurões, mas a outra, não menos presente e importante, levada a cabo por gente comum, que deveria combatê-la nos atos simples do dia a dia.

Olá Davambe. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Surge da necessidade de levar aos brasileiros a leitura de países africanos de língua portuguesa e mostrar que além-mar há povo irmão no qual nos identificamos pela emoção, gestos e cultura. Este livro contribui para a lei 10.639.
É uma história que une passado, presente e futuro, tecnologia da informação e crenças ancestrais e discute, afinal, o que é desonestidade, não aquela que aparece no noticiário de TV envolvendo figurões, mas a outra, não menos presente e importante, levada a cabo por gente comum, que deveria combatê-la nos atos simples do dia a dia.
Faixa etária: todas as idades.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou moçambicano, residente no Brasil, desde 1982, este Nhatsi é o meu quarto livro e pretendo continuar escrevendo, é uma das maneiras que encontrei de colocar O Moçambique dialogando com o Brasil através das letras.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Há leitores no Brasil, não é fácil descobrir onde eles estão, então, vale a pena procurá-los. Os incentivos começam aparecer e junto com eles talvez venham os leitores. Estamos no começo e isso torna o trabalho interessante, acredito que quando a leitura popular amadurecer estará acessível para todos, seja através da redução de custos, seja pela acessibilidade.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Indicação de uma amiga.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O meu livro merece ser lido, estão contidos ensinamentos e compartilhamentos culturais. O livro Nhatsi vale uma leitura assim como os outros que escrevi. É um dialogo cultural, entre os dois países irmãos.
Todos os que estão comprometidos com responsabilidade e honestidade devem ler este livro.


Obrigado pela sua participação.

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