04 abril, 2016

Entrevista com Lilian Kelly Georgeto - Autora de: RAFA A COR DO SOM

Nasceu em Maringá – PR Mudou-se para São Paulo aos quatro anos de idade. Estudou em escola pública da cidade de Osasco. Cursou Literatura Infantil. Formada em Pedagogia e Técnica de Ilustração, Retrato e Pintura em Tela, hoje é jornalista e assessora de imprensa, unindo assim suas paixões: escrever, ilustrar e o mundo do faz de conta. Bisneta de italianos e mãe de Felipe, Rafael e Lara. Pequenas riquezas, nos quais se inspira para escrever suas histórias e criar personagens. Lilian tem um grande amor pela humanidade, pelos livros e sensibilidade para compreender o mundo e assim contribuir com suas ideias, hipóteses e reflexões que nos remetem às percepções humanas e transformadoras.

Uma família com vários filhos sabe que cada criança nasce com sua essência, o que proporciona novas reflexões e aprendizagens. Rafael, o filho do meio, nasceu com gosto pela música e pelos instrumentos musicais e, enquanto crescia, ele criava a cada dia momentos únicos que renderam alegria e poesia para escrever esta história.





Olá Lilian. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O meu mais recente trabalho fala sobre a musicalidade de forma poética, também trabalho com diferentes tipos de imagens, desenhos, fotos, pinturas e sons, explorando as múltiplas linguagens para despertar na criança o gosto pela leitura.
A ideia de escrevê-lo surgiu durante minha especialização em Literatura Infantil e fui inspirada por meu filho Rafael.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou Jornalista, Ilustradora, Pedagoga e mãe de três crianças lindas (dois meninos e uma menina). Sou paranaense, nascida em Maringá, mas moro na cidade de Osasco desde os 4 anos de idade. Sou de origem pobre e sempre estudei em escola pública. Consegui me formar depois de casada, hoje estou divorciada.
Agora vou apresentar minhas publicações, a primeira editada em 2008 é intitulada “Lara e Seu Gatinho Vovô - Formas de receber sensações pelos órgãos dos sentidos”; o segundo livro editado em 2009, “Lara e seuGatinho Vovô - Lipe quer uma tartaruga”; e o terceiro recém-editado, “Rafa - A cor do som”.
As duas primeiras obras Infantis são produções independentes possuem fins pedagógicos e editados pela Scortecci Editora, no formato 20 x 20, com 28 páginas. O terceiro livro é de produção da Pingo de Letra selo editorial da Scortecci, no formato 15 x 22, com 20 páginas.
Os livros Lara e Seu Gatinho Vovô, formas de receber sensações pelos órgãos dos sentidos, e Lipe quer uma tartaruga já foram trabalhados em sala de aula e teve ótima aceitação entre os educandos.
No caso do livro que fala sobre os órgãos dos sentidos e sobre inclusão foi proposto aos alunos que vendassem os olhos para vivenciar a situação do Gatinho Vovô e tentassem identificar através dos sentidos o que estava sendo oferecido, entre outras atividades. Os professores relataram que as crianças exploram as percepções e acham divertida a experiência. O que leva a aprendizagem de forma lúdica.
O livro que trata do respeito aos animais e a natureza, fica a proposta de uma roda de leitura que leva a criança a reflexões com questões e exemplos de coisas boas ou ruins em relação aos seus bichos de estimação, as conversas fluem com apontamentos dos educadores.
Pretendo publicar o meu quarto livro que já está em fase de revisão e foi escrito juntamente com minha prima Fabiana que é psicóloga. O livro trata da problemática do universo feminino durante o divórcio e tem a ver com Políticas Públicas para Mulheres, na qual sou engajada. Também pretendo criar meus filhos com todo amor e carinho que eles merecem, sendo mãe, jornalista, autora e engajada politicamente.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Uma pergunta como essa me fez refletir com alguns colegas e realmente não olho pelo lado estatístico. A minha visão é essa:
Para ser autora não precisa ser criança, mas sim ter a alma infantil, ter bons sentimentos e coração aberto. É imprescindível gostar de pássaros, de sol, da lua, da bola... Ter olhar e ouvidos atentos às risadas, os sustos e o bocejar. Deve ter um grande amor pela humanidade e pelos livros e sensibilidade para compreender que não queremos mudar o mundo, mas sim trazer ideias, hipóteses, reflexões que nos remetem as percepções humanas e que nos transformam sem os menores sacrifícios. É preciso fazer a síntese entre emoção e razão e também na forma e no conteúdo. Não é preciso ser ingênuo e nem espertalhão, mas deve ter princípios. Tem que ter um ideal e lutar para alcançá-lo. Seu principal objetivo é inspirar as crianças e construir bases para um futuro promissor.
Também deve apreciar os mais variados gostos, que se comova com uma risada sincera, com um olhar de descoberta, que goste de gritos e surpresas. Para mediar histórias fabulosas que perduram por tantos anos em nosso universo infantil, mas que esteja aberto para o novo. E deve ter consciência que a sua única recompensa é um sorriso, um abraço talvez um beijo, mas quando for dormir terá certeza que fez a diferença para essa geração.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Quando decidi publicar o meu primeiro livro eu não sabia o caminho das pedras, então busquei na internet e também pedi referências sobre editoras e o processo para amigos da área gráfica. Encontrei a Scortecci no google e li sobre o curso "Como Escrever e Publicar o Seu Livro" e me interessei. Foi ótimo! Conheci o João e a Esther, dois amigos queridos.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Tenho um projeto, um novo livro e um compromisso de amor com o mundo do faz de conta, do maravilhoso e do didático. Deus me deu o dom de escrever e ilustrar livros para crianças, mas ninguém faz nada sozinho, pois Ele deixou claro que para continuar é preciso da ajuda do Homem. Se você sentir em seu coração, crer que pode de alguma forma me ajudar... por favor, venha fazer parte dessa parceria!
Preciso de parceiros que digam que vale a pena dedicar, nem que seja um pouco do seu tempo à leitura de histórias infantis, a criança e ao livro, tudo conforme seu perfil e vontade e ter a certeza da importância desse gesto e a opinião de que ler é um ato de amor e carinho.

Obrigado pela sua participação.

Um comentário:

  1. Meu nome é Eduarda Georgeto
    Queria saber se ela é minha prima ou algo do tipo, tem como?

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