28 janeiro, 2018

Entrevista com Elisabeth de Athayde - Autora de: A HISTÓRIA DOS DEDINHOS

É pedagoga, designer de interiores, paisagista, consultora de feng shui, escritora e palestrante. É autora do livro Grande Manual de Harmonização - Feng Shui e do livro infantil Vera e Prímula. Como estudiosa da filosofia chinesa está sempre fazendo cursos relacionados à sua área. Atualmente Introdução da Filosofia Taoista e Tai Chi Chuan. Como vovó está sempre ensinando a netinha através de atividades e historinhas.

Esse livro é uma divertida história de possibilidades de tudo aquilo que os dedinhos podem fazer. Aparece os vários sinais e seus significados,alguns com a origem de onde vieram. Outros apenas como ilustração, o caso da linguagem de sinais - libra. Há um passeio até pela música e ecologia. E como não podia deixar de ser num livro de vovó para netinha, há também umas dicas de comportamento.

Olá Elisabeth. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Como sempre minha neta Stellinha é minha inspiração. Normalmente procuro um jeito diferente para explicar para ela os afazeres do dia a dia, como pegar no lápis .... e junto vou floreando histórias para tornar mais interessante aquilo que quero passar. Por exemplo, um dia estava cortando as unhas do seu pezinho e quando chegava no dedinho ela ria que não parava mais, aí nasceu a família dos parentes dos dedos das mãos. E enquanto cortava as unhinhas fui contando uma história. E desse mesmo jeito, de acontecimentos não planejados, foram nascendo todas as outras histórias.
Esse livro é para crianças da pré-escola e para aquelas começando a ler, pois tem uma série de passatempos cada um relacionado a uma historinha.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Gosto muito de me expressar através da escrita. Tenho várias poesias, participei da Antologia de 2016 desta editora. E ainda pela Scortecci, no ano passado, publiquei outro livro infantil, o Vera e Prímula. Esse primeiro livro infantil também foi inspirado na minha netinha. Em termos de mundo das letras sou autora de um livro técnico baseado na filosofia chinesa de harmonização de ambientes. É uma bela enciclopédia com mais de 500 páginas onde falo da parte teórica e prática, discorro sobre os cômodos da casa, escritório, automóvel, jardim, animais, etc... O nome do livro é Grande Manual de Harmonização - Feng Shui. Bom.... tudo isso para dizer que a História dos Dedinhos é meu 3° livro publicado.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Ser escritor é um dom. Viver só da escrita é um privilégio. Ter destaque envolve inúmeras variáveis que nem sempre estão ao alcance de todos. Competir com o meio digital é um desafio. Então.... mesmo assim o que vejo é bem diferente. Como pessoa física não sinto e não vejo esse decréscimo. As escolas que conheço fazem feira literária, as comunidades têm cantinho da leitura em suas creches, as grandes feiras e eventos sempre têm a barraca dos livros, nas lojinhas e papelarias do meu bairro, nas bancas de jornais de todos os lugares, nos supermercados, em alguns programas de tv, sempre tem livros. Além disso sou convidada para lançamento de livros dos mais variados assuntos. Ou seja, tem autores e livros para todos os cantos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Aí é aquela história do meu livro de Feng Shui. Estava à procura de uma editora para ele e quando cheguei na Scortecci gostei do atendimento. Apesar desta editora não fazer o livro por ele ter muitas páginas, guardei os contatos e a primeira editora que me veio à mente por ocasião dos livros infantis foi a Scortecci lógico.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Claro que merece ser lido. É bonitinho, feito com muito amor e carinho. É superinteressante e instrutivo, fala de música, mudra, ecologia, sinais de libras, do-in.... E como não podia deixar de ser.... de uma vovó para sua netinha.... comportamento também, não é?
Papais e crianças curtam bastante a leitura!!!


Obrigado pela sua participação.
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26 janeiro, 2018

Entrevista com Vanderley Sampaio - Autor de: BOLERUS

Nome literário de Vanderley Hermógenes Sampaio Junior.
Nasceu em Garça (SP), no ano de 1972. Começou a escrever poesia na adolescência, quando também mergulhou no teatro como ator amador. Jurando que iria voltar, "pediu um tempo" às artes cênicas, para cursar Jornalismo na Unesp, em Bauru (SP). Descumpriu sua promessa e seguiu a vida sem palcos, atuando como jornalista por nove anos e depois como servidor público. Mudou-se para São Paulo (SP) e formou-se em Direito pela USP. Mas a poesia sempre se manteve presente em sua vida. Alguns de seus poemas foram publicados em jornais, sites e nas redes sociais, especialmente no blog Absurtos.

É um termo instigante para dar nome a um livro que nos sugere uma leitura sem plano de voo definido, em que podemos assistir à dança dos versos construindo imagens, cadências e zumbidos. Nesses poemas e outros delírios líricos de Vanderley Sampaio, somos confrontados com nossos devaneios e temores mais cotidianos ao mesmo passo em que desejamos conhecer o segredo do Universo. O incômodo e inusitado besouro cascudo, que pousa sobre nossas cabeças nas noites quentes e inquietantes, esconde também asas leves e frágeis, que enternecem nossa fúria existencial. E assim, pareando questionamento e desejo, confusão e silêncio, ludicidade e solidão, somos todos convidados a surtar de poesia e a dançar com os insetos barulhentos que sobejam nossos mais profundos pensamentos.

Rose Almeida (bacharel em Letras pela USP e poeta no blog Absurtos).

Olá Vanderley. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Escrevo poesia desde a adolescência. Aprofundei-me um pouco mais durante a faculdade de Jornalismo e, naturalmente, a ideia de reunir meus poemas em um livro sempre me rondou. Contudo, esperando um momento mais oportuno na vida pessoal e profissional, só recentemente, mais de 25 anos depois, é que retomei a escrita com afinco e o livro foi ganhando corpo. Minha companheira Rose Almeida e eu construímos o Absurtos, um blog de poesia nas redes sociais. Muitos seguidores/leitores conheceram os versos e constatei que era chegada a hora de fazer o Bolerus acontecer em formato físico. São 80 poemas que nos confrontam com nossos temores e devaneios, nossas questões mais cotidianas e, ao mesmo tempo, universais. É sobre inquietude, fúria, fragilidade, solidão e outros tantos questionamentos. É como a pedra no sapato ou o zumbido incômodo de um besouro sobre nossas cabeças, que estão ali para nos fazer parar, perceber e reconsiderar os passos da dança alucinante que é a vida. O livro destina-se a todos que leem e se identificam com essa capacidade e vontade de prazer e reflexão.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sendo meu primeiro livro, neste momento da minha vida, é sim, um sonho. Mas não só. Tenho uma filha adulta e plantei minha árvore há muito tempo, embora seja sempre muito bom poder plantar outras. Tenho mais séries de poemas publicadas na internet e já as vejo como os próximos livros que lançarei.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Considerando as condições sociais e culturais do Brasil, um escritor dificilmente sobrevive apenas deste ofício. Escrever é uma tarefa árdua, porém, todos podem exercitá-la. O trabalho de arte é parte de um impulso humano por algo que provoque reflexão e prazer. A poesia está em tudo e merece empenho em sua construção. O resultado da escrita pode não atingir a quem poderia ou deveria, mas sempre acaba sendo um agente transformador na vida de alguém, principalmente, na vida de seu próprio autor.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Numa busca na internet por editoras em São Paulo, deparei-me com o nome da Scortecci. Lendo as informações do site e as avaliações muito positivas de alguns autores bastante satisfeitos na página da empresa no Facebook, resolvi solicitar um orçamento. E também fui pessoalmente à editora para conhecer de perto a qualidade das edições.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Uma parte considerável de Bolerus já foi submetida à leitura do público nas redes sociais, tendo agradado a várias pessoas, que demonstraram interesse num eventual livro com esses poemas. Então, sim, ele merece ser lido por todos aqueles que apreciam poesia em suas mais diferentes formas e também por aqueles que desejam conhecê-la.

Obrigado pela sua participação.
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24 janeiro, 2018

Entrevista com Priscila Goularte - Autor de: O SEGREDO DA SERRA

Nome literário de Priscila Tavares de Oliveira Goularte.
É professora há 15 anos na Escola Coração de Jesus- Objetivo, onde leciona Língua Portuguesa para as turmas de 4º e 5º anos. Formou-se em Letras. Sempre foi uma ávida leitora. Está sempre com um livro dentro da bolsa e outro na cabeceira da cama: eles são seus companheiros de todas as horas. Como é apaixonada por livros, desenvolveu um projeto de leitura e escrita na escola que resultou na produção do livro O segredo da serra.



O que era para ser um simples passeio de bicicleta na exuberante Serra de Três Pontas se transforma em uma misteriosa aventura que jamais será esquecida, em que coisas inimagináveis acontecem e deixam os personagens desta história deslumbrados. Sinta toda a magia, embarque nesta aventura também e descubra os segredos que estão escondidos na serra.





Olá Priscila. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro O segredo da serra conta a história de seis crianças que vão fazer um passeio de bicicleta na exuberante serra da cidade de Três Pontas; porém, essa serra guarda um segredo que as crianças descobrirão e viverão uma grande e inesquecível aventura. A ideia de escrevê-lo surgiu depois de uma viagem, onde apreciando a paisagem vislumbrei muitas serras e resolvi usar a serra da minha própria cidade para desenvolver uma história. O livro tem como público-alvo crianças e jovens.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Este é o terceiro livro que escrevo juntamente com os meus alunos do 5º ano e faz parte de um projeto que realizo com eles sobre a importância da leitura. O projeto tem como tema Somos mais que leitores, nós somos escritores.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A vida de um escritor no Brasil não é nada fácil, justamente por conta da desvalorização da leitura de livros. Com o surgimento das tecnologias modernas, as pessoas têm se afastado dos livros. Por isso, realizo este projeto na escola, para que as crianças se apaixonem pelos livros o quanto antes e se tornem adultos leitores.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Este é o meu segundo livro editado pela Scortecci e a conheci na Bienal do livro de SP no ano passado. E estou muito satisfeita com o trabalho realizado por ela, é uma editora competente, responsável, comprometida e com funcionários atenciosos e muito bons no que fazem.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O segredo da serra merece ser lido por ser um livro feito por crianças, participantes de um projeto que só engrandece a importância do livro. Ele se passa em nossa própria cidade, valorizando a nossa terra e os seus encantos naturais.
Estimados leitores, leiam o livro e sintam toda a magia, embarquem junto conosco nesta aventura e descubram os segredos que estão escondidos na serra. Obrigada.

Obrigado pela sua participação.
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22 janeiro, 2018

Entrevista com Cicera Sousa - Autora de: TRAVESSIA DOS FORTES

Nome literário de Cicera Aparecida de Sousa.
Nasceu e mora, na cidade de Cruzeiro do Sul, no noroeste do estado Paraná. É irmã, de oito irmãos, três mulheres e cinco homens. Solteira, mora com a mãe e dois irmãos, o pai é falecido. Cicera Sousa também é artista e já participou de exposição de seus belos quadros os quais pinta de modo intuitivo, por tratar-se de uma autodidata.
Começou a escrever a partir de um sonho que teve. Viu anjos descendo do céu, bem onde ela estava. Ficou tão contente ao ver tantos anjos que sorrindo perguntou quem eram eles. Um deles disse que era o que ela foi, e que ela voltaria a ser o que eles eram. Ela não entendeu nada do que ele estava falando, achou que ele ia levar-la embora, que ia morrer. Passado o primeiro impacto tomou coragem e perguntou qual era a missão deles para com ela. Respondeu o anjo: – antes de você voltar a ser o que nos somos e a que você já foi, Deus nos enviou para trazer para você uma nova missão que será realizada através de uma de suas aptidões. Eufórica perguntou a ele: _ Mas o que é? _ mas ele não me disse nada. Cícera acordou assustada. Ficou imaginando, o seria este dom? Qual seria esta missão? Ficou tentando interpretar o sonho que teve. O que será que Deus ia mandar a ela? Começou a escrever. O dias foram passando e ela se deu conta que estava escrevendo o livro: O mundo bárbaro de BarbaraFoi ai que se lembrou do sonho e se percebeu qual era a sua missão.
A vida é mesmo um mistério. Hoje ela está lançando seu segundo livro: O mundo Barbara de Barbara a dor de Pedro, uma continuação do primeiro. O livro Travessia dos forte agora é o seu terceiro trabalho.

O livro é mais uma intrigante narrativa marcada por um grande suspense que envolve Paloma, uma mulher que aceita o desafio de transpassar uma travessia onde somente pessoas muito resistentes conseguem atravessar. É um grande enigma no submundo dos mortos e vivos que conduz a um desfecho de tirar o fôlego. Seres do sobrenatural do bem e do mal que levam ao Apocalipse onde a mulher vestida de sol surge com toda força e garra e no meio de todo este caos, uma paixão toma conta da personagem protagonista. Será que este amor é capaz de redimir a alma humana? Ou seria apenas um delírio? Só os fortes poderão encontrar as respostas certas.


Olá Cícera. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Ao ler o livro ATRAVESSIA DOS FORTES, os leitores vera que se trata do mundo do apocalipse, vão perceber que tudo que está escrito, nós estamos vivendo, o mundo hoje vive a modernidade em todos os sentido, a violência o desejo do poder, o desejo carnal e as pessoas não percebem que nós estamos vivendo as profecias apocalípticas, a ideia do livro com certeza não saiu de mim, não me sinto competente para escrever o que nele está escrito, posso dizer com toda certeza, a ideia foi sim de Deus, quando os anjos apareceu para mim em sonho, e me trazendo uma novo aptidão, com certeza esse livro já era a ideia de Deus, eu apena fui um elo para Deus falar com os seus filhos, para que eles acordem logo antes que termine o prazo de vida moderna deste mundo.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Não sei se minha missão termina agora com esse meu terceiro livro TRAVESSIA DOS FORTES, mais o meu projeto é continuar sim escrevendo, até quando Deus quiser, como Deus disse: - Tudo tem seu tempo, tempo de plantar, tempo de colher. Eu estou hoje plantando o meu terceiro livro, graças a Deus eu colhi muitas alegrias com os meus dois livros que foi pública. O MUNDO BARBARA DE BARBARA, E A DOR DE PEDRO. Agora eu espero colher, muito mais com esse meu terceiro livro, mais do que colhi com os meus dois livros publicados, meus livros são minhas árvores plantada, e meus filhos.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Infelizmente não é fácil, a minha recompensa e alegria são quando um leitor aproxima de mim e diz como é bom o seu trabalho, quando vai publicar o próximo. Nessa hora eu vejo que tudo valeu apena, só de ver alegria nos olhos do leitor, ai o desejo de continuar cresce dentro de mim, gostaria que os Brasileiros gostassem mais da leitura, que eles compreendessem a dificuldade do escritor, que nada neste país é fácil.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Será sempre a mesma resposta, foi através do professo: Adelmo da Silva Professor de Língua Portuguesa e Literatura.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O meu livro TRAVESSIA DOS FORTES merece ser lindo, por que tem mensagem que empolgara o leitor, desafia o leitor a pensar e rever a sua vida, que poderá leva a ele uma mudança de estado e de espírito e de vida, A TRAVESSIA DOS FORTES, leva o leitor para um mundo cheio de mistério, onde terá que ser forte para passar pela mesma travessia que a heroína Paloma estará passando, com certeza o leitor se emocionar com a Paloma, que terá um final emocionante... É isso. Eu desejos a todos os leitores uma ótima viagem no mundo emocionante de Paloma, desde já quero dizer a todos uma excelente leitura, obrigada a todos, obrigada Deus.

Obrigado pela sua participação.
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19 janeiro, 2018

Entrevista com Ricardo Daunt de Campos Salles - Autor de: PINGO NOS IS

É descendente das mais antigas famílias de nossa cidade. Mesmo não tendo nascido em Pinhal, adotou nossa cidade como sua, e aqui vem desenvolvendo, com sua pena de escritor, um incansável trabalho como defensor da ética, da moralidade e dos direitos de nosso povo. Pingo nos is é um livro que exalta, com argúcia e rara competência, o que temos de melhor em todos os campos de atividades. Abrange política, arte, futebol, religião. Incita as pessoas a reivindicar decência e honestidade na vida pública. Abre os olhos do povo para que fique atento para fiscalizar o que lhe pertence.

Tem sensibilidade de dizer que enquanto a fotografia nos revela os acontecimentos no papel, a música os revela na alma. Grande incentivador da cultura pinhalense e seus valores, é agora baluarte do movimento Rainha das Serras, és responsável por ela. Este é um livro imperdível para todos os que buscam uma compreensão profunda de nosso tempo, nossa cidade, nosso país. Não deixe de lê-lo. Marly Bartholomei. Escritora, autora, entre outros trabalhos, do livro O Romance de Pinhal, bem como de diversos artigos para jornais.

Muita gente, ao ler minhas crônicas, se admira da diversidade de assuntos tratados. Ao que eu sempre respondo: eu não sou Ph.D. em política, nunca estudei arte, muito menos joguei futebol. Embora homem de fé, minha religiosidade é questionável. Eu entendo de gente, para o bem ou para o mal. Sou observador, tenho a capacidade de me indignar e adoro relacionar fatos, fazendo relações que muitas vezes escapam ao senso comum. Mas, acima de tudo, odeio clichês e não tenho medo de não ser politicamente correto; ao contrário, adoro uma polêmica. É exatamente a diversidade que caracteriza as relações humanas, não importa se negócio de estado, exposição de arte, semana literária, culto religioso, jogo de futebol – enfim, todas as atividades têm relação entre si e podem definir a essência do momento. O futebol acabou refletindo a política do país quando foi derrotado pela Alemanha por 7 a 1, resultado do sentimento de derrota do brasileiro, indignado com a corrupção de seu governo e da FIFA. Agora que, ao que parece, a impunidade está com seus dias contados, o time brasileiro, depois de seguidas derrotas, conquista a medalha de ouro olímpica e o povo grita “o campeão voltou”, quando na realidade é a esperança que está voltando.


Nos anos 70, política, futebol e arte interagem por ocasião do chamado falso milagre. Enquanto o governo militar obtinha enorme aprovação popular, o time brasileiro de futebol conquistava sua mais contundente vitória, e quem pagou o pato foi nossa música popular brasileira que, pelas mãos de seus próprios artistas, inviabilizou a carreira de um de seus maiores ídolos, Wilson Simonal, sob alegação de esse artista patrocinar a ditadura militar. Aliás, a polarização esquerda e direita não é prerrogativa da classe política e está entranhada no meio artístico que, em nome de uma pseudojustiça social, criou obras maravilhosas que até hoje extasiam o público, independentemente de sua coloração ideológica. Daí a censura contra a força que só o artista consegue imprimir na sua arte, que acaba ameaçando os detentores do poder. Enfim, o mundo é um mosaico de atitudes e sentimentos, ações e omissões, intuição e lógica, talento e esforço, e tudo aquilo que é mensurável ou imensurável, pertinente ou inominável, geral ou particular, o que, em maior ou menor grau, acaba definindo um determinado tempo. E é justamente na urgência desse tempo que os artigos deste livro foram escritos, referindo-se a um ciclo que, ao que tudo indica, está chegando ao fim neste país.



Olá Ricardo. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Muita gente ao ler minhas crônicas se admira da diversidade de assuntos tratados. Ao que eu sempre respondo: eu não sou Ph.D. em política, nunca estudei arte, muito menos joguei futebol. Embora homem de fé, minha religiosidade é questionável. Eu entendo de gente, para o bem ou para o mal. Sou observador, tenho a capacidade de me indignar e adoro relacionar fatos, fazendo relações que muitas vezes escapam ao senso comum. Mas acima de tudo, odeio clichês e não tenho medo de não ser politicamente correto, ao contrário, adoro uma polêmica.
É exatamente a diversidade que caracteriza as relações humanas, não importa se negócio de estado, exposição de arte, semana literária, culto religioso, jogo de futebol, enfim, todas as atividades têm relação entre si e podem definir a essência do momento.
O futebol acabou refletindo a política do país, quando foi derrotado pela Alemanha por 07 a 01, resultado do sentimento de derrota do brasileiro, indignado com a corrupção de seu governo e da FIFA. Agora que, ao que parece, a impunidade está com seus dias contados, o time brasileiro, depois de seguidas derrotas, conquista a medalha de ouro olímpica e o povo grita, o campeão voltou, quando na realidade é a esperança que está voltando.
Nos anos 70, política, futebol e arte se interagem por ocasião do chamado falso milagre. Enquanto o governo militar obtinha enorme aprovação popular, o time brasileiro de futebol conquistava sua mais contundente vitória, e quem pagou o pato foi nossa música popular brasileira que, pelas mãos de seus próprios artistas, inviabilizou a carreira de um de seus maiores ídolos, Wilson Simonal, sob alegação de esse artista estar patrocinando a ditadura militar.
Aliás, a polarização esquerda e direita não é prerrogativa da classe política e está entranhada no meio artístico que, em nome de uma pseudo justiça social, criou obras maravilhosas que até hoje extasiam o público, independentemente de sua coloração ideológica. Daí a censura, contra a força que só o artista consegue imprimir na sua arte, que acaba ameaçando os detentores do poder.
Enfim, o mundo é um mosaico de atitudes e sentimentos, ações e omissões, intuição e lógica, talento e esforço, e tudo aquilo que é mensurável ou imensurável, pertinente ou inominável, geral ou particular, o que, em maior ou menor grau, acaba definindo um determinado tempo. E é justamente na urgência desse tempo que os artigos desse livro foram escritos, se referindo a um ciclo que, ao que tudo indica, está chegando ao fim neste país.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Escrevo para os jornais de Espírito Santo do Pinhal, onde resido.
Assino uma coluna no jornal A Cidade, posteriormente O Pinhalense há dez anos.
Fiz uma seleção entre as mais de duzentas crônicas publicadas, com o propósito de
resgatar esse período conturbado que desaguou nesse caos político que estamos vivendo.
Como disse acima, meu livro é muito variado, aborda vários assuntos, sempre numa abordagem política.
Ler a Apresentação do livro a pag.11, que explica o meu objetivo na publicação
do livro.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Esse é o grande desafio. Como escrevo para jornais numa cidade pequena recebo muitas
manifestações positivas de meus leitores.
Escrevo também para o jornal O Estado de São Paulo na coluna Fórum dos Leitores.
Enfim, se o que eu escrever tiver receptividade para poucas pessoas, já terá valido a pena.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Meu filho já publicou dois livros de poesia pela Scortecci. Devaneios e Definições da Vida.
Portanto conheço a Scortecci há bastante tempo.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
O meu livro merece ser lido por tudo isso que escrevi acima. Pela receptividade que suas crônicas tem tido, mas principalmente, por mostrar as entrelinhas do momento que o brasileiro está vivendo, seja através da política, das artes, do esporte, da religião, e por aí vai.

Obrigado pela sua participação.
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17 janeiro, 2018

Entrevista com João MC. Jr - Autor de: MEU PENSAR

João MC. Jr
Nome literário de João Manoel da Costa Junior.
Autor Das Obras.
O Grande Assalto O Declínio Do Poder,
Tempos De Traição Possuídos Por Amboção
O Menino Que Queria Voar
Trapaças Do Destino Causa E Efeito
Jogo Sujo Cidade Do Crime.
Participou Das Antologias. Um Olhar Sobre A Liberdade. 
Palavras Abraçadas, Mais Que Palavras E Além Da Terra Alem Do Mar.

Muitas histórias surgem quando menos esperamos. E isso se chama inspiração. É algo com o qual eu concordo quase que plenamente, porém no meu caso não creio especificamente nessa única fonte.
Gosto de pensar que as minhas inspirações também sejam fruto do contexto do qual fui alimentado, pois sem essas raízes naturais eu não seria capaz de me manter fiel às minhas virtudes, que foram colocadas em teste por longos anos. Elas me proporcionaram subsídios para uma análise constante a fim de criar esse modo de pensar. Assim como outros autores que vivenciaram de forma explícita grandes acontecimentos da história e se tornaram mestres na arte de se expressar. Acredito que eles também devem agradecer terem vivido tais experiências.
Ao concluir esses trechos, de contos, prosas e poemas, nos quais tento transmitir pequenos fragmentos e reflexos de uma vida em contexto, devo admitir que a minha razão e sensibilidade não poderiam existir sem uma origem.
Por esse motivo sou eternamente grato ao meu pai e à minha mãe por terem me dado a vida com seus momentos de luta e lucidez. E de terem me alimentado com essa vertente que influenciou minha existência. Mesmo que precariamente, seguiram moldando e mostrando de forma sutil o quanto podemos aprender com a nossa trajetória na vida sempre em busca de um novo amanhecer e, poder seguir repartindo de uma forma sutil com esse universo de seres humanos que nos cercam, ávidos por descobrimentos de um novo olhar literário. E mesmo que de uma forma coloquial, possa fluir natural e contextual.

Olá João. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
A ideia nasceu da vontade de expor a minha veia poética com meus contos, prosa e poemas em um só livro, de forma que, meus leitores pudessem conhecer um pouco do meu lado prosador, pois até então só conheciam as minhas obras literárias como escritor de romance, ficção e policial, que relatam história de conflitos e violência.
Mostrar para os leitores essa chama me proporciona um certo prazer de expurgar como se fosse um intervalo necessário antes de outras histórias de cunho mais dramático no futuro.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Os meus projetos na realidade sempre foram um sonho de infância, que só foi possível realizar-se depois de muito tempo. Más depois do quinto livro publicado, acho que já posso me sentir um escritor que almeja uma carreira, seja de sucesso ou não e algo que encaro como uma predestinação. portanto, acho que muitos outros virão. Enquanto houver clareza no meu pensar, e a inspiração brotar. Seguirei esse destino.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Bem, uma das primeiras frases que ouvi, ou li de um escritor que não me lembro bem, pois já faz algum tempo era que, de cada 5 escritores no Brasil somente um alcança o sucesso. Portanto, eu não tenho grandes ilusões com relação ao mercado, até porque nossa política de incentivo a literatura e a cultura e capenga. Principalmente para quem tem uma postura independente como escritor , OU que pensa e fala o que quer, e logicamente o que a sua formação lhe permite, que o meu caso.
Resumindo não há compromisso de uma parte da mídia ou governo, e de um modo geral muito menos com a nossa renovada literatura.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Tive uma boa recomendação, e é o meu primeiro livro O GRANDE ASSALTO O DECLÍNIO DO PODER foi divulgado pelo portal amigos do livro. Livro esse que nem tinha sido editado pela Editora Scortecci e ao pesquisar a relação da editora com os escritores fiquei interessado e publiquei outro livro JOGO SUJO CIDADE DO CRIME e participei de duas ANTOLOGIAS, MAIS DO QUE PALAVRAS e PALAVRAS ABRAÇADAS.
Estou grato a Scortecci pela atenção dispensado a mim, independente do lado comercial.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Esse meu livro MEU PENSAR, CONTOS PROSAS E POEMAS procura atingir os leitores que gostem de poemas e prosas constituídos de um olhar mais de reflexão sobre perdas e ganhos, mas também de um olhar de altivez sobre a vida de um modo geral.
Já os contos são mais brejeiros com relatos descontridos de um tempo que se foi e deixou saudades.

Obrigado pela sua participação.
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15 janeiro, 2018

Entrevista com Marlene Leme da Silva - Autora de: LAMAÇAL

Nascida em Guapiara,interior do estado de São Paulo,Marlene é filha de agricultores.
Conviveu com pessoas humildes,cercada pela natureza que a inspirou.
Mudou-se para São Paulo aos 19 anos quando ingressou na área da saúde,em berçário e pediatria desde então.
Acredita que no universo da criança,povoado de imaginação,os contos de fadas,reforçam a criatividade e a magia dos sonhos infantis.


Este livro retrata o universo infantil através da poesia, contando a passagem de uma fada pela floresta, transformando o monocromático e melancólico lamaçal num reino mágico, onde as cores e a magia são reveladas na exuberância da flora e fauna ilustrada em cada página.

Olá Marlene. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
O livro retrata o universo infantil através da poesia, contando a passagem de uma fada pela floresta, transformando o monocromático e melancólico lamaçal em um reino mágico, onde as cores e a magia são reveladas na exuberância da flora e fauna ilustrada em cada página.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Sou da área da saúde, com habilidades em berçário e pediatria. Nasci em Guapiara interior do Estado de São Paulo. Filha de agricultores, convivi com pessoas humildes e com a natureza que me inspirou. Escrever livros é como plantar árvores. Plantar árvores é criar uma benfeitoria para muitas gerações. É plantar sombra, flor, frutos, remédio cortiça e muitas outras coisas. No mundo da escrita eu quero ser amiga do livro, assim como o serelepe é amigo do reflorestamento ele come frutos e lança ao chão as sementes provocando, assim, o aparecimento de muitas plantas novas.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
A realizações dos sonhos depende da maneira como vemos ou construímos uma ponte para atravessar o lamaçal do medo, o qual nos impede de sonhar e chegar às nossas realizações.
É fundamental os professores sejam a ponte entre os alunos e os livros.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Decidi chegar até aqui depois que li um livro que foi editado pela Scortecci Editora.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
A leitura tem como objetivo promover a capacidade reflexiva e crítica. Dando-nos a oportunidade de decidir se atravessamos o lamaçal ou ficamos e mudamos tudo ao seu redor.

Obrigado pela sua participação.
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12 janeiro, 2018

Entrevista com Jaime Collier Coeli - Autor de: IGNORA(BI)MUS

Jaime Collier Coeli
Nasceu em 1938, em Campinas, SP. Exerceu o jornalismo em São Paulo, Brasilia, Goiânia e Rio de Janeiro. Publicou Blindagem de Miosótis (contos - 1977), Ei, amor, você também ama a realidade, não ama? (romance - 1983), Síndrome de Anil (romance - 1999), Filosofia sem medo (ensaio - 2000), A saga de Nimuendaju (rapsódia - 2005) e Banal-idade (contos, 2014).

O autor classificou este livro como uma dança de etiqueta com a morte, uma arte com raízes na Idade Média que, na língua portuguesa, culminou num auto de Gil Vicente e, mais recentemente, nos Estados Unidos, num livro muito famoso de Kurt Vonnegut, Matadouro 5. O bailado em questão tem origem em 1572, documentado pelo astrônomo Tyco Brahé, que descreveu o pavoroso suceder de uma super nova. Prossegue na narração que Machado de Assis faz do fim de Humanitas, no romance Quincas Borba. Apagadas as luzes, surgem farelos do sistema de sombras grotescas e trágicas, indicadas por Guimarães Rosa in um moço muito branco, em 1962. Todos englobados na mesma dança macabra na qual somente o astronauta imagina a imortalidade, conquistada parsec por parsec, mas sem obter informação. Livro impressionante e eficiente sobre a sobrevivência humana no cosmo, ornamentada com exemplar único de metempsicose filosóficas canina.

Olá Jaime. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
Simples entretenimento, artesanato semelhante a tricô ou crochê, em que o entrelaçamento de um fio concretiza trançado lembrando malha rendada, o livro partilha o evento resultante com outros tecelões de fios ou palavras, mas perde significado quando menospreza seu primitivo sentido lúdico. Contraponto da existência social, antípoda da militância profissional, revela-se artefato talvez destinado a hipotético a quem interessar possa.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Tal qual o viver, o livro é único, com muitas partes e versões, desafio ao conceito de totalidade e, portanto, de qualquer projeto, ou seja, de um destino. Tal filho ou árvore plantada, inunda o momento com a ilusão de estimativa de ato criador sempre contrariado pela falta de evidência de sua existência.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
O escritor é homem sem profissão que tem de trabalhar para sobreviver. Uma contradição em termos.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Rumores aqui e ali.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Merecimento no igualitarismo é possível? Se impossível então devo desconsiderar qualquer ilusão de justiça, direitos, recompensas ou compensações e dessa maneira passo a entender que o livro seja sustentado a leite de pato.

Obrigado pela sua participação.
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