06 fevereiro, 2015

Entrevista com Paula Dias - Autora de: SUAVE - Um amor sem limites

Nasceu em São Paulo em 1968. Passou a infância e adolescência em Tupã,  interior do Estado. Vive em São Paulo desde o 28 anos. É arquiteta  com especialização em Acessibilidade desde 2004. Casada, uma filha, Paula Dias é apaixonada por cinema e música. Suave é seu primeiro livro.






É um romance de ficção que narra a estória da decoradora Laura Lima, 45 anos, bem casada e mãe de uma menina de 9 anos. Laura leva uma vida pacata, sem grandes emoções, mas é feliz. Até que num determinado momento, a protagonista ousa se reinventar e busca, nos recônditos de sua imaginação, a ânsia de viver um grande amor, pleno de desejos ardentes, delírios e dor.
Nesse pano de fundo de magia e sedução,  dá-se  o encontro casual da personagem com o homem de seus sonhos:  uma celebridade, com estilo de vida totalmente diferente do seu, mas onde ela descobre enormes afinidades. Um encontro apaixonante que transforma o seu mundo e a leva para um cenário de glamour e fama. Essa “felicidade clandestina” passa a conviver simultaneamente  com um forte sentimento de culpa e de medo, gerando uma verdadeira explosão de emoções, com final instigante.
Com uma linguagem fácil e descontraída, a autora remete o leitor, no decorrer do enredo, a lugares e a lembranças de filmes e de músicas que fazem parte da trilha sonora de sua história. O próprio título do livro, “Suave”, é uma alusão à música “Smooth” (que significa suave), faixa do CD Supernatural, do guitarrista Carlos Santana, escrita por Rob Thomas - uma das favoritas que entoam a sua trajetória de vida.
Olá Paula. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
“Suave - Um amor sem limites” é um romance de ficção que narra a estória da decoradora Laura Lima, 45 anos, bem casada e mãe de uma menina de 9 anos. Laura leva uma vida pacata, sem grandes emoções, mas é feliz. Até que num determinado momento, a protagonista ousa se reinventar e busca, nos recônditos de sua imaginação, a ânsia de viver um grande amor, pleno de desejos ardentes, delírios e dor.
Quando minha filha nasceu, eu tinha 33 anos. Surgiram as dúvidas com relação à profissão que sempre gostei. Mas desde pequena, antes mesmo de aprender a ler e a escrever, eu já me achava escritora. Fingia escrever (me lembro bem disso), pois quando aprendi realmente a ler e escrever vi que nos cadernos antigos só haviam rabiscos e "minhoquinhas", como se fossem escritos e eu dizia para minha mãe que eram meus livros.
Sempre quis ser escritora. Nunca é tarde para despertar algo bom que pode estar dentro de você. E esse clique aconteceu agora aos 45 anos e nem eu mesma sei bem o porquê somente agora.
Meu público alvo são mulheres acima de 40 anos e homens também!

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Amo o que faço e descobri que escrever está me dando muito prazer e fazendo com que eu me conheça um pouquinho mais.
Quem se descobre nesse mundo, acaba amando, pois às vezes é um desabafo que nem Freud para explicar.
Eu senti correr algo novo pela minha cabeça e resolvi colocar nas páginas amareladas de um livro qualquer.
Ainda este ano vou publicar meu segundo livro e já estou escrevendo o terceiro. Nunca é tarde para ser feliz na profissão desejada há tempos. Foi do nada que comecei, na realidade foi um sonho que tive e ficou martelando na minha cabeça e resolvi colocar no papel. Foi assim que comecei uma nova vida e estou feliz, realizando também um sonho.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Penso que a profissão que escolhemos é assim como um relacionamento. Você tem que cuidar e não deixar que a magia, o entusiasmo, a paixão do inicio se perder. Ás vezes isso está escondido, aguardando você resgatar. Mas se realmente não for o que você queria, então mude. Mude sua vida, sua profissão, mude tudo. O importante é ser feliz e para isso você tem que ser feliz nas suas escolhas profissionais também.

 Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Meu marido José Donizete já conhecia a Scortecci, ele é jornalista e em 1998 publicou um livro de poesias pela Scortecci, Outro mas o mesmo.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim. É uma linguagem fácil e descontraída. Como foi dito na contra capa do livro: Esqueça o verossímil e atire-se de cabeça nesta estranha história de amor. Acomode-se numa poltrona aconchegante, coloque uma de suas músicas preferidas para tocar e deixe-se levar... A viagem não é longa. É um clima de sonho e fantasia até o final surpreendente.

Obrigado pela sua participação.

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