10 junho, 2015

Entrevista com Marli F. Pfannemuller - Autora de: A CASA DA ÁRVORE 4 BEN-te-vi (o passarinho)

Marli F. Pfannemuller
Sempre gostei de escrever, mas só resolvi publicar com incentivo de filhos e netos. Meus três primeiros livros, "A Casa da Árvore", "O Misterioso Sumiço da Bolinha de Avelã" e "Livres em Férias", surgiram sem grandes pretensões, apenas para registrar momentos vividos com netos e pensando nas crianças urbanas que reside em apartamentos, com pouco ou quase nada de contato com a natureza. O quarto livro BEN-te- vi (o passarinho) brotou num momento especial com a chegada do meu quinto neto.

A Casa da Árvore 4 - BEN-te-vi (o passarinho)
O livro mostra a relação existente entre os pequeninos, a família e a sociedade. É através do relacionamento seguro e contínuo que a criança aprende que somos responsáveis pelos nossos atos, compreende o que é comportamento e o que significa ser exemplo para alguém.



Olá Marli. É um prazer contar com a sua participação no Blog Divulgando Livros e Autores da Scortecci do Portal do Escritor.

Do que trata o seu Livro? Como surgiu a ideia de escrevê-lo e qual o público que se destina sua obra?
BEN-te-vi (o passarinho), trata de conceitos sobre comportamento, exemplos e solidariedade, e do reajuste no contexto familiar com a chegada de mais uma criança.

Fale de você e de seus projetos no mundo das letras. É o primeiro livro de muitos ou apenas o sonho realizado de plantar uma árvore, ter um filho e escrever um Livro?
Tenho muita coisa escrita, mas só fui incentivada à publicar, quando meus netos e filhos leram a trilogia "A Casa da Árvore". O primeiro livro foi publicado em 2010, o segundo "O Misterioso Sumiço da Bolinha Cor de Avelã" em 2011, e o terceiro, "Livres em Férias" em 2012. Até então eram quatro netos. Com o nascimento do quinto neto me vi escrevendo Bem-te-vi (o passarinho), meu quarto livro.

O que você acha da vida de escritor em um Brasil com poucos leitores e onde a leitura é pouco valorizada?
Entendo que escritor é alguém que tem o prazer de se comunicar através da escrita, sem se importar com retorno financeiro. É algo que brota de dentro de si e para ver sua obra compartilhada paga-se um preço. Tanto no Brasil como em qualquer outro lugar, paga-se para publicar e paga-se para ler. Penso sempre que deveria existir uma forma melhor de reverter esse sistema, mas ainda não tenho a resposta.

Como você ficou sabendo e chegou até a Scortecci Editora?
Com a pressão dos meus filhos e netos para ver a trilogia publicada, fui com uma amiga que ilustrou os três primeiros livros, à Bienal de 2010, para conhecer Editoras que pudessem nos orientar. Fomos muito bem atendidas no "stand" do Grupo Scortecci, e decidimos pela Fábrica de Livros, na edição  dos dois primeiros, e pela Pingo de Letra para o terceiro.

O seu livro merece ser lido? Por quê? Alguma mensagem especial para seus leitores?
Sim. O convívio e o relacionamento com crianças nos faz perenizar o aprendizado. Somos incentivados a respeitar as individualidades, seu modo de ser. Ler com os pequeninos e deixa-los dizer o que pensam é dar liberdade para que se expressem e desenvolvam o gosto pela leitura.

Obrigado pela sua participação.

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